Yoga para um envelhecimento físico e mental saudável

O envelhecimento da população mundial gera muitos desafios do ponto de vista da saúde pública, principalmente em decorrência do aumento do risco de doenças crônicas e de incapacitação. A atividade física desempenha um importante papel na redução destes riscos. Contudo, uma quantidade enorme de pessoas são sedentárias.

No Brasil, 71,2% dos idosos (pessoas com 65 anos ou mais) não alcançam um nível suficiente de prática de atividade física. Na Europa a população idosa portuguesa é a que menos se mexe. O sedentarismo aumenta o risco de obesidade e de doenças como diabetes e problemas cardíacos.

O envelhecimento também pode ser acompanhado de episódios de depressão. A prática de yoga é uma alternativa por ser uma filosofia que trabalha corpo e mente, incluindo uma combinações de posturas físicas (ásanas), com respiração focada e práticas meditativas.

Estudos mostram que a prática de yoga pode melhorar a força física, a flexibilidade, o equilíbrio, a motilidade e o humor, contribuindo para um envelhecimento saudável. Para Tulloch e colaboradores, 2018 profissionais de saúde podem recomendar a prática de yoga de forma segura. Mais pesquisas são necessárias para identificar a frequência ótima, tipo e intensidade que maximizem o bem estar físico e mental neste grupo.

DESAFIO - 1 ANO DE YOGA
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Cuidados nutricionais para gestantes que fizeram cirurgia bariátrica

Aproximadamente 80% das cirurgias bariátricas realizadas são feitas em mulheres e em idade reprodutiva. A obesidade muitas vezes gera problemas na fertilidade, síndrome do ovário policísticos (Skubleny et al., 2016). A cirurgia teria como vantagens justamente o aumento da fertilidade, a redução do risco de diabetes gestacional e de complicações durante o parto. O risco para o bebê também é menor quando a mãe tem um peso saudável (Maggard et al., 2008).

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Após a cirurgia bariátrica há melhor controle da quantidade de açúcares e gorduras no sangue, diminuição de desordens hipertensivas, apneia do sono, asma, refluxo, dores, além de melhorar fatores que influenciam na fertilidade (Edson et al., 2016).

Apesar dos possíveis benefícios mulheres que engravidam após cirurgia bariátrica são consideradas de alto risco. Desenvolvem mais frequentemente hernias, obstrução intestinal, migração ou erosão da banda gástrica (se este foi o tipo de cirurgia realizado), colelitíase (pedras na vesícula), hiperêmese (vômitos intensos), anemia severa, deficiências de cálcio, folato, vitamina D e B12 e desnutrição energético-proteica (Harris & Barger, 2010).

Para o bebê existe maior risco de prematuridade e baixo peso ao nascer quando a mãe fez previamente cirurgia bariátrica (Roos et al., 2013; Carreau, 2017). Carências nutricionais podem gerar problemas na gestação e má-formações fetais. Como exemplos podemos citar:

  • Carência de B9: defeitos na formação do tubo neural e maior prevalência de espinha bífida;

  • Carência de vitamina A: microcefalia, hipotonia, restrição de crescimento intra-uterino, hipoplasia do nervo óptico, imunossupressão materna (aumenta o risco de infecção urinária e até maior transmissão do vírus HIV);

  • Deficiência de vitamina K: hemorragias intracranianas;

  • Deficiência de cálcio: hiperparatireoidismo secundário levando a perda óssea da gestante;

  • Deficiência de zinco: restrição do crescimento intra-uterino, má-formações congênitas;

  • Carência de vitamina B12: problemas neurológicos com atraso no desenvolvimento, menor produção de plaquetas, hemácias e leucócitos.

Assim, o acompanhamento nutricional torna-se ainda mais importante nestas gestantes. Consulte sempre um profissional qualificado!

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Yoga no tratamento da artrite idiopática juvenil

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A artrite idiopática juvenil (AIJ) é uma doença reumática, inflamatória e crônica que acomete as articulações e outros órgãos, como a pele, os olhos e o coração. A principal manifestação clínica é a artrite, caracterizada por dor, rigidez articular, aumento de volume e de temperatura de uma ou mais articulações e dificuldades psicossociais. Caracteristicamente, a doença inicia-se antes dos 17 anos de idade.

O tratamento envolve o uso de medicamentos com vários efeitos colaterais. Por isso, estratégias alternativas porém eficazes são bem-vindas. Feinstein e colaboradores (2018) publicaram estudo no qual avaliaram a prática de yoga em relação à dor e rigidez matinal em uma adolescente de 17 anos com artrite idiopática juvenil. A mesma participou de sessões de yoga em grupo e também praticou yoga em casa.

De acordo com a própria adolescente a prática de yoga ajudou a reduzir a intensidade da dor, a intensidade da rigidez e a duração da rigidez matinal. Pesquisas com um número maior de participantes são necessárias para que possamos explorar melhor o impacto do yoga para jovens com artrite. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/