Pessoas com deficiência intelectual encontram-se frequentemente sob maior risco nutricional, podendo desenvolver obesidade e carências nutricionais. Para além das questões genéticas, isso ocorre porque nem sempre este grupo consegue escolher, adquirir ou preparar alimentos nutritivos ou por não compreender as consequências da alimentação para a saúde presente e futura (Hope et al., 2018).
Estas dificuldades fazem com que a educação nutricional torne-se ainda mais importante, garantindo uma dieta adequada por toda vida. A alimentação saudável é um direito humano básico, reconhecido pelo Pacto Internacional de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais e Culturais.
No Brasil, o artigo 6o da constituição garante que é direito do cidadão o acesso à alimentação adequada, tanto do ponto de vista de quantidade como de qualidade. Para as pessoas com qualquer tipo de restrição ou deficiência, seja física ou intelectual deveria ser garantido apoio para compra, armazenamento, preparo e consumo de alimentos saudáveis.
Infelizmente, o aumento dos problemas de saúde neste grupo mostra o quanto os serviços e profissionais de saúde estão despreparados para lidar com questões relativas à alimentação e especificidades da Síndrome de Down. Ao longo do tempo, a falta de alimentos ou suplementos adequados podem reduzir significativamente a qualidade de vida.
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