Taurina e Síndrome de Down

A taurina, ou ácido 2-aminoetanossulfônico é um peptídio sintetizado a partir dos aminoácidos metionina, cisteína e da vitamina B6 como co-fator. Fundamental ao adequado funcionamento do sistema nervoso, musculatura esquelética, sistema cardiovascular, intestinos e ossos.  Também tem efeito desintoxicante, facilitando a excreção de substâncias tóxicas, por meio da bile. Intensifica os efeitos da insulina favorecendo o anabolismo. 

Sua ação no cérebro contribui para a redução da ansiedade, hiperatividade e favorece a integridade das membranes celulares. Juntamente com o zinco mantém as estruturas oculares saudáveis.  Os alimentos de origem animal são as principals fontes por isto o ideal é que veganos façam a suplementação do peptídio.

Além disso, crianças com síndrome de down, cuja síntese protéica e de enzimas tende a ser menos eficiente e a excreção urinária aumentada, podem se beneficiar do uso do peptídio, principalmente durante a primeira infância, fase de grande desenvolvimento cognitivo.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Chia

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Este grão parecido com o gergelim é uma das sensações do momento devido ao seu excelente perfil nutricional, o que confere a ele propriedades antiinflamatórias e hipoglicemiantes. Tudo isto devido ao seu alto conteúdo de fibras, ômega-3, proteínas vegetais, magnésio e potássio. O grão pode ser ingerido misturado a frutas, sucos, sopas, vitaminas ou iogurte. As fibras aumentam a saciedade, o que torna o alimento um bom coadjuvante para a perda de peso. Um benefício adicional é a melhoria do peristaltismo intestinal.

Outra opção é o óleo de chia que pode ser utilizado como tempero para saladas. Aqui as fibras foram removidas mas o óleo é rico em ômega-3, com propriedades antiinflamatórias, o que também auxilia no controle da fome, reduz dores e melhora o perfil lipídico, protegendo o organismo contra doenças cardiovasculares. E, caso você queira um bolo, farofa, mingau ou purê mais saudável, substitua parte da farinha da receita pela farinha de chia, que também pode ser adicionada a sucos ou iogurtes. Contudo não abuse das quantidades, já que a chia é um alimento calórico e o consumo excessivo pode causar ainda desconforto gástrico. Além disso, o uso é contra-indicado para indivíduos com doenças inflamatórias intestinais, diverticulite e intolerância ao produto.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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O óleo de coco

Muitos clientes tem chegado ao consultório com dúvidas acerca do consumo do óleo de coco, principalmente como coadjuvante do emagrecimento. Isto porque a gordura do óleo de coco retarda o esvaziamento gástrico e aumenta a saciedade. Uma das diferenças na composição do óleo de coco em relação a outros óleos é o alto teor do  triglicerídeos de cadeia media (ácido láurico e caprílico), que são facilmente utilizados pelo fígado, dificultando seu estoque.

É o contrário do que acontece após o consume de gorduras saturadas, provenientes de alimentos como laticínios integrais, carnes gordas e manteiga. Os ácidos graxos de cadeia médica também são metabolizados mais rapidamente já que não precisam de carnitina para entrarem nas mitocôndrias e não aumentam as lipoproteínas LDL e VLDL, pois não são significativamente transportados por elas, ao contrário de outros tipos de gordura.

O custo do óleo extra-virgem é alto (cerca de R$ 100,00 /litro) e a recomendação de uso é de 30 mL por dia, o equivalente a 2 colheres de sopa. A vantagem deste óleo é que pode ser utilizado para preparo dos alimentos, em substituição ao óleo de soja, milho ou girassol (que tal um omelete?), ou mesmo em substituição à manteiga (é só deixar o vidro na geladeira até atingir a consistência pastosa).

Mas não adianta aumentar o consumo de óleo de coco e continuar abusando de outros alimentos aterogênicos, hipercalóricos ou inflamatórios. As dietas que dão certo a longo prazo, tanto para a perda de peso, quanto para a prevenção de doenças são aquelas que possuem menos alimentos industrializados, menos carne vermelha e laticínios integrais, mais frutas, verduras e gorduras monoinsaturadas (como as vindas do azeite e abacate).

Para indivíduos apoE4 não recomenda-se óleo de coco pois pode aumentar o estresse oxidativo e a inflamação, contribuindo para o risco de doença de Alzheimer. Quando usado, é feito de forma pontual apenas para que o paciente entre, em alguns momentos do protocolo de tratamento, em cetose.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/