Evidências crescentes sugerem que o SARS-CoV-2 pode impactar na flora microbiana do hospedeiro e na inflamação intestinal em pacientes afetados por COVID-19. Em particular, alterações na composição da microbiota intestinal podem ser um fator facilitador para uma resposta imune prejudicada contra a doença.
Foi demonstrado um acúmulo viral dentro dos enterócitos. O intestino possui receptores de angiotensina 2 (ECA 2), a porta de entrada do vírus nas células (também dos pulmões e cérebro). Muitos pacientes desenvolvem sintomas respiratórios, outros desenvolvem sintomas nervosos e outros desenvolvem problemas gastrointestinais, como a diarreia. Também foram relatados casos de gastrite, úlcera e hiperpermeabilidade intestinal após infecção pelo Sars-Cov2. Um intestino hiperpermeável permite a absorção de endotoxinas, proteínas mal digeridas e patógenos, ativando o sistema imune e aumentando o risco de doenças autoimunes.
Estudo mostrou que o uso de probióticos selecionados melhora a imunidade local e sistêmica, reduz a progressão para doença grave e a mortalidade. Foram avaliados mais de 200 adultos com pneumonia e aqueles que usaram a combinação de cepas abaixo, juntamente com tratamento de suporte convencional, apresentaram melhor resultado:
Estratégias importantes para redução da gravidade pelo COVID-19
Remover alérgenos da alimentação
Consumir mais fibras, polifenóis e alimentos fermentados
Suplementar nutrientes chave para prevenção e tratamento do COVID-19. Falei deste tema aqui nestes vídeos publicados anteriormente no canal do YouTube
Manter a barreira intestinal saudável