Práticas integrativas no tratamento da artrite

A artrite não é uma doença única, mas uma coleção de mais de 100 doenças inflamatórias que afetam as articulações. As mais comuns e estudadas são:

  • artrite degenerativa - ocorre por desgaste da cartilagem das articulações, causando atrito entre os ossos, o que gera dores, inchaço e rigidez. Excesso de peso, histórico familiar, idade avançada e lesão prévia são fatores de risco para esta que é o tipo de artrite mais comum na população. É mais dolorosa em articulações que suportam peso, como joelho, quadril e coluna. A prevenção inclui prática regular de exercícios, yoga e evitação de movimentos repetitivos.

  • artrite por doença autoimune - condição em que o sistema imunológico ataca equivocadamente células e tecidos saudáveis do próprio organismo, provocando inflamações e levando ao desgaste das articulações. Também pode atingir órgãos internos, olhos e outras estruturas do corpo.  Entre os principais exemplos desse tipo de artrite estão a artrite reumatóide, o lúpus eritematoso sistêmico e a artrite psoriática. Ainda não se sabe exatamente as causas dessas condições, porém acredita-se que uma combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais (irradiação solar, infecções virais ou por outros micro-organismos, estresse) esteja envolvida.

  • artrite infecciosa - bactérias, vírus ou fungos podem entrar em contato com as articulações e desencadear uma inflamação. Em muitos casos, o tratamento com antibióticos pode eliminar a infecção da articulação, mas, às vezes, ela se torna crônica.

  • artrite metabólica - causada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico nas articulações, causando inflamação, dor e inchaço.  Essa condição é conhecida como gota e a atinge principalmente homens obesos, sedentários e consumidores regulares de bebidas alcoólicas, com idade entre 40 e 50 anos.

O que todos os tipos de artrite tem em comum é a inflamação. Assim, indica-se em todos os casos a adoção de uma dieta com propriedades antiinflamatórias, associada à suplementação de nutrientes que melhorem a imunidade, a circulação, a regeneração celular e desinflamem.

Alimentos funcionais

Certos alimentos e nutrientes ajudam a reduzir a inflamação e a dor, além de fortalecerem o sistema imune. Alimentos ricos em ácidos graxos ômega-3 devem ser consumidos diariamente. Peixes (salmão, atum, cavala, bacalhau, arenque), chia, linhaça ou cânhamo são boas opções. Se não conseguir incluir estes alimentos com regularidade na dieta converse com seu nutricionista sobre a suplementação de ômega-3.

Troque molhos prontos pelo azeite de oliva extra-virgem. Este óleo é fonte de gordura monoinsaturadas, muito menos inflamatórias do que o óleo de girassol frequentemente utilizado nos molhos industrializados. Opções boas incluem os óleos de abacate, nozes e açafrão, com propriedades antiinflamatórias importantes.

Frutas ricas em antocianinas (cereja, morango, mirtilo, framboesa, amora, açaí) ajudam a reduzir a frequência de ataques de gota. Vegetais ricos em sulforafano (brócolis, couve, repolho) também reduzem dores e melhoram a saúde óssea.

Polifenóis dos chás (chá verde, chá branco, chá oolong, hibiscus) possuem efeito antioxidante e antiinflamatório, reduzindo dor e a velocidade de destruição das cartilagens. Por exemplo, a epigalocatequina-3-galato (EGCG) do chá verde bloqueia a produção de moléculas que causam danos nas articulações em pessoas com artrite reumatóide (AR).

Frutas cítricas (limão, tangerina, abacaxi, laranja, toranja, acerola, lima) são ricas em vitamina C, que melhora a produção de colágeno, ajuda na prevenção da artrite inflamatória e na manutenção de articulações saudáveis ​​com osteoartrite (OA).

Leguminosas (ervilha, lentilha, grão de bico, soja, feijão) são ricas em fibras, composto fundamental para a redução da absorção de substâncias inflamatórias. Leguminosas são ricas em proteína, ácido fólico, magnésio, ferro, zinco, nutrientes importantes para a imunidade.

Pessoas que consomem diariamente alimentos da família allium - como alho, cebola e alho-poró - mostram também menos sinais de osteoartrite precoce (OA). A dialil-dissulfina encontrada no alho pode limitar as enzimas prejudiciais à cartilagem nas células humanas.

Castanhas e nozes são ricas em proteínas, fibras, cálcio, magnésio, zinco, vitamina E e ácido alfa linolênico (ALA), que estimulam o sistema imunológico, e ajudam a controlar o peso, fator importante para a prevenção da artrite degenerativa.

Suplementação de vitamina D - ajuda a regular a imunidade inata e adaptativa principalmente através da produção e diferenciação de linfócitos B e linfócitos T. Além disso, essa vitamina consegue diminuir a síntese de citocinas inflamatórias como IL-2, IL-6, INF-γ e TNF-α. Essas propriedades imunomoduladoras da vitamina D a tornaram um fator importante em múltiplas condições autoimunes, incluindo a artrite reumatoide. Níveis séricos de vitamina D estão inversamente associados à suscetibilidade de desenvolver a doença, bem como com a complexidade da doença já instalada. Procure um Nutricionista para orientá-lo melhor!

Ayurveda no tratamento da artrite

A medicina ayurvédica é um sistema médico completo nascido na Índia. Oferece sugestões dietéticas, fitoterápicas e de estilo de vida para promoção da saúde e do bem-estar. Com base nos princípios ayurvédicos do Tridosha (entenda melhor neste curso) ou nas três forças fisiológicas que atuam no corpo (Vata, Pitta e Kapha), a artrite pode ser categorizada em três tipos.

  • Tipo dominante de Vata: Sandhivata (osteoartrite)

Para pessoas Vata que sofrem de prisão de ventre indica-se a diluição de uma colher de chá de óleo de rícino em leite morno para facilitar a eliminação de toxinas. Deve-se evitar alimentos ultraprocessados, enlatados, sorvetes e outros alimentos frios. Pessoas de constituição Vata não devem consumir quantidades excessivas de leguminosas, espinafre e batata.

Várias ervas são indicadas na medicina ayurvédica para tratamento da osteoartrite do tipo Sandhivata: Lepidium sativum Linn, Leonotis nepetifolia (L.), Blepharispermum subsessile, Bridelia scandens Willd, Paederia foetida Linn, Celastrus paniculatus Willd., Leonotis nepetifolia (L.) R. Br (Rohilla, Naik & Acharya, 2016). O massageamento das articulações com óleo de gergelim costuma ser indicado.

  • Tipo dominante Vata-Pitta, Pitta-Vata: Vatarakta (gota)

Pessoas que consomem excesso de carnes, alimentos ultraprocessados, açúcares, álcool, leite ou que não destoxificam bem sofrem mais de gota. São indicadas ervas como Tinospora cordifolia, Guggul, Triphala, associadas a dieta com baixa quantidade de proteínas e alimentos industrializados. Massagens suaves com óleo de coco ou azeite de oliva podem ser indicadas.

  • Tipo dominante Kapha (ou ama) ou Kapha-Vata ou Vata-Kapha: Amavata (artrite reumatóide). Alimentação excessiva, má digestão, sedentarismo (Virmani, Kaushik & Virmani, 2019). Para artrite reumatóide (Avavata) indica-se o extrato da erva Guggulu (Commiphora mukul). o extrato herbal mais usado em Amavata. As massagens costumam ser feitas com óleo morno (por exemplo, uma mistura de óleo de gergelim com óleo de coco ou azeite de oliva), seguidas de massagem com pó seco misturadas a ervas como gengibre e cálamo. O chá de gengibre também está indicado para redução de ama (resíduos metabólicos tóxicos).

Além disso, nos três tipos o Ayurveda indica refeições com alimentos e vegetais de fácil digestão cozidos (abóboras, abobrinhas, sopas de leguminosas temperadas com gengibre, alho, pimenta, cominho, alho, erva-doce e açafrão. Indica também a prática de atividade física de intensidade moderada, como caminhadas e yoga, evitando a rigidez das articulações. Além das massagens com óleos, o panchakarma (processo de purificação) também é extremamente recomendado e objetiva eliminar toxinas por todos os orifícios do corpo, reduzir a rigidez e melhorar a ciculação.

Óleos essenciais

Óleos essenciais são produtos vegetais naturais, a maioria dos quais possuem propriedades antioxidantes, antibacterianas, anti-fúngicas e anti-inflamatórias. A massagem com óleos essenciais reduz a dor na artrite. Alguns óleos essenciais interessantes incluem:

1. Óleo essencial de gengibre: contém compostos com efeitos analgésicos e anti-inflamatórios. corpo. Foi demonstrado que ajuda a diminuir a dor e rigidez articular associada à artrite, tornando-a um ótimo analgésico. Aprenda mais sobre o uso seguro dos óleos essenciais aqui.

2. Óleo essencial de hortelã-pimenta: possui excelentes propriedades anti-inflamatórias, juntamente com um efeito anestésico que ajuda a aliviar a dor e o inchaço associados às condições artríticas, particularmente à artrite reumatóide. Misture 5-10 gotas de óleo de hortelã-pimenta com duas colheres de sopa de óleo de coco aquecido para fazer uma pomada pronta para uso. Certifique-se de fazer um teste aplicando pequena quantidade do produto no pulso, a fim de descartar possíveis alergias.

3. Óleo essencial de açafrão: possui a curcumina como principal componente ativo antiinflamatório, reduzindo a concentração de interleucina-6 no sangue.

4. Óleo essencial de camomila: vem em duas formas, alemã e romana, os quais possuem propriedades anti-reumáticas e desintoxicantes. A massagem regular com este óleo reduz os depósitos de ácido úrico ao redor da articulação e alivia a dor.

5. Óleo essencial de eucalipto: anti-séptico, anti-espasmódico e antiinflamatório por natureza. Pode ser diluído com óleos carreadores na proporção de 1: 1. Aplique a mistura sobre a área afetada massageando com movimentos circulares, para alívio tanto de dores articulares como musculares.

6. Óleo essencial de mirra: misturado com azeite pode ser aplicado nas articulações afetadas. Reduz o inchaço nos membros, diminuindo os níveis de uma substância inflamatória chamada leucotaxina. Esta substância é geralmente produzida quando os tecidos são lesados.

7. Óleo essencial de Incenso (olíbano): além de ser um potente agente anti-inflamatório, age como sedativo leve. Alivia a dor e o estresse e pode inibir a produção de moléculas inflamatórias importantes associadas a condições como artrite. Pode ser útil para ajudar a prevenir a perda do tecido cartilaginoso.

8. Óleo essencial de laranja: muito eficaz no combate da dor e ótimo coadjuvante no tratamento da artrite. Pode ser combinado com outros óleos essenciais e um veículo (como óleo de coco, jojoba, amêndoas ou azeite). Como todos os óleos essenciais são altamente concentrados, devem sempre ser diluídos antes da massagem.

TAMBÉM VALE A PENA MODULAR O NEUROTRANSMISSOR GABA

Níveis reduzidos deste neurotransmissor aumentam a percepção de dor. Aumentar a Neurotransmissão de Gaba é uma estratégia que auxilia na modulação da dor (Reckziegel et al., 2016).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Previna os ataques de gota

A gota é uma forma de artrite gerada por um distúrbio no metaboismo do ácido úrico. Gera dor e deformidades nas articulações. Ataques de gota, podem acontecer de repente, como no meio da noite. As juntas ficam quentes, inchadas, doloridas e vermelhas, resultado do acúmulo de urato nas articulações.

As causas da doença têm influências genéticas, farmacológicas (uso de medicamentos como diuréticos tiazídicos) ou ambientais (dieta inadequada, que leva à obesidade e diabetes). Para evitar novos ataques melhorias na alimentação fazem-se necessárias.

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Como em todas as doenças, deve-se seguir uma alimentação saudável e que promova o emagrecimento, quando necessário. O consumo de água deve ser aumentado para auxiliar a eliminação do ácido úrico. Eliminar bebidas açucaradas e álcool é fundamental já que estas fazem o contrário: aumentam os níveis de ácido úrico no plasma.

A dieta adequada deve privilegiar alimentos de origem vegetal, como hortaliças, frutas e leguminosas. A ingestão de carne vermelha e carnes processadas deve ser reduzida. Peixes (bacalhau, tilápia, linguado) e tofu são boas escolhas para suprir sua necessidade proteica. Alimentos ricos em ômega-3 devem ser privilegiados uma vez que este tipo de gordura ajuda a desinflamar e reduzir a dor, mais do que suplementos (Zhang et al., 2019). Baixos níveis de ômega-3 associam-se à maior frequência de ataques de gota (Abhishek,  Valdes, & Doherty, 2015).

Outro nutriente importante é o cálcio, que também ajuda a prevenir ataques de gota. Por isso, inclua leite desnatado e folhosos verde escuros em sua alimentação. Já pessoas com hipotireoidismo, hiperparatireoidismo, excesso de ferro no sangue e deficiência de magnésio podem sofrer de pseudogota, acumulando cálcio nas articulações. Por isso, não tome suplementos sem avaliação de um bom nutricionista que individualizará seu plano dietético. Um nutriente importante para a redução dos níveis plasmáticos de ácido úrico é a vitamina C. Por isso, capriche no consumo de frutas cítricas (laranja, tangerina, morangos, lima, limão), pimentão.

Em situação de dor aguda procure um médico pois medicamentos podem ser necessários. Já a medicina ayurvédica recomenda alimentos como cevada, trigo, arroz selvagem, arroz vermelho, ervilhas, lentilhas e codornas. Entre os vegetais folhosos o Ayurveda recomenda variedades como couve, espinafre e rúcula. Sopas de legumes com amaranto, inhame, gengibre e pepino também são bem-vindas. Entre as frutas uvas, groselha, cereja, cranberries, peras, ameixas são citadas.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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A dieta que protege e a dieta que lesiona seus rins

Nossa dieta é mais rica em gordura saturada, açúcar e sal do que o padrão alimentar de nossos ancestrais. A dieta de hoje é mais acidificante, associando-se a aumento da pressão arterial e danos renais (Banerjee et al., 2014). Dietas indutoras de acidez parecem aumentar a toxicidade dos túbulos renais, local onde a urina é produzida. Para tentar se proteger os rins aumentam a produção de amônia, que reduz o pH. Porém, a longo prazo a amônia começa a exercer seus efeitos tóxicos, lesando cada vez mais os órgãos.

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A partir do metabolismo das proteínas é produzido o  ácido úrico. Por ser solúvel em água, 600 a 700 mg de ácido úrico ou urato são eliminados pela urina diariamente.

O valor padrão de ácido úrico no plasma fica em torno de 6 mg% para mulheres e 7 mg% para homens. Quando o ácido úrico é superior a 8 mg% (hiperuricemia) corre o risco de depositar-se nos tecidos, aumentando o risco de gota, artrite, tofo e nefrite.

As causa nutricionais mais comuns para a elevação do ácido úrico é o consumo exagerado de proteínas (purinas) e o consumo de álcool. Também pode ocorrer em indivíduos obesos ou que fazem uso de medicamentos como diuréticos e antiinflamatórios. A hiperuricemia é um importante fator de risco para doenças dos coração e dos rins. 

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Para reduzir o ácido úrico plasmático é importante a abstinência do álcool, a redução no consumo de açúcares, evitar alimentos ricos em purinas (alimentos de origem animal), evitar a cetose causada pelo jejum e baixo consumo de carboidratos, assim como o consumo de glutamato e o contato com o chumbo. A ingestão de líquidos deve ser aumentada para auxiliar a excreção pela urina e reduzir as chances de desenvolvimento de cálculos renais. 

O tofu (queijo de soja) aumenta a excreção do ácido úrico. Aumente também o consumo alimentos ricos em vitamina C, como tomate, pimentão, tangerina, acerola, camu-camu, limão, laranja, abacaxi, cereja e kiwi, que auxiliam na eliminação de ácido úrico pelos rins e previnem a formação de cálculos renais.

Lactato, hiperinsulinemia, hiperleptinemia, ácido oxálico, corpos cetônicos, chumbo compromentem a eliminação de ácido úrico aumentando o risco de doença renal crônica. Estima-se que entre 3 e 6 milhões de brasileiros sofram com a doença, que reduz a qualidade de vida e aumenta a mortalidade (Marinho et al., 2017). 

Dietas mais ricas em proteína animal, gordura animal e colesterol podem estar associadas a vazamento de proteína na urina, que é um sinal de dano renal. Já dietas com mais frutas, verduras e grãos integrais, menos carnes e doces têm um efeito protetor contra doenças renais (Sebastian et al., 2002; .

Proteínas presentes em alimentos de origem vegetal (cogumelos, feijões, lentilha, ervilha, grão de bico, soja) possuem menos enxofre. Com isso, menos ácido é formado. Dietas à base de plantas têm sido prescritas há décadas para pessoas com insuficiência renal crônica, por serem menos ricas em gordura, isentas de colesterol, menos formadoras de ácido, ricas em potássio e flavonóides (baixando a pressão arterial) e antioxidantes (que protegem artérias). De fato, se você comparar a função renal de veganos com vegetarianos e onívoros, a dieta mais baseada em vegetais foi mais associada a parâmetros melhorados para a prevenção do declínio renal degenerativo (Wiwanitkit, 2007; Lin et al., 2010; Gluba-Brzózka, Franczyk, & Rysz, 2017). 

A hipertensão arterial é um  importante fator de risco para doenças cardiovasculares e renais. Para baixar a pressão (tensão arterial, em Portugal) evite adicionar sal nos seus alimentos. Reduza o consumo de alimentos processados, pois costumam ser ricos em sódio. Reduza também o consumo de cafeína (café, chá preto, chá mate, refrigerantes).

Aumente o consumo de frutas, verduras, castanhas e sementes, pois são ricas em potássio e flavonóides que reduzem a pressão e o risco de doenças. Por exemplo, os flavonóides do cacau aumentam o óxido nítrico, promovem a dilatação dos vasos e a redução da pressão arterial. Revisão publicada em 2018 mostrou que o consumo de chocolate ou cacau ricos em flavonóides reduzem a pressão em 2 mmHg (Ried, Fakler, & Stocks, 2017).  Nham!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/