Os benefícios do tratamento da celulite vão muito além da estética

Predisposição genética, desequilíbrios hormonais, inflamação do tecido adiposo e perda de massa magra estão entre os principais fatores que contribuem para a celulite (adiposidade edematosa ou lipodistrofia ginóide). Caracterizada por irregularidades na pele causadas pela desorganização do tecido adiposo (camada de gordura) e do tecido fibroso. É mais comum nas nádegas e coxas mas pode acometer outras regiões do corpo, atingindo até 90% das mulheres e 10% dos homens.

Pode acometer pessoas magras ou gordas, jovens ou velhas. Nas mulheres pode intensificar-se com a idade pois à medida em que aproximam-se da menopausa, há redução nos níveis de estrogênio. A queda hormonal dificulta a microcirculação. E com menos oxigênio e nutrientes a pele sofre. Sem exercício e com dieta inadequada as células adiposas também começam a ficar maiores, projetando-se pelo meio das fibras de colágeno e causando os buraquinhos na pele.

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A maior parte dos estudos sobre celulite surgiram na literatura científica ao final da década de 1970 quando o estilo de vida nas cidades começou a ficar muito mais sedentário e a dieta muito mais industrializada.

Existem três componentes tratáveis ​​da celulite: (1) você precisa tratar o colágeno; (2) reduzir a gordura e/ou sua inflamação e; (3) melhorar a circulação. Mas isso depende do grau de celulite que você tem. Há quatro graus, variando de zero a três: o grau zero não é celulite visível. Quanto menor o grau da sua celulite mais fácil o tratamento. E há uma boa notícia, o tratamento da celulite gera melhoria da saúde em muitos aspectos. Não é apenas a pele que fica mais desinflamada e sim o corpo todo. E isso é importante já que a inflamação crônica aumenta o risco de muitas doenças como diabetes, problemas cardiovasculares, artrite, alergias etc (Pahwa, Singh, Jialal, 2019).

Busque sempre saúde de corpo e mente. Mas se a celulite te incomoda demais tem todo o direito de cuidar. Conheça as técnicas mais eficazes para sua redução:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Escala de avaliação da celulite

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Celulite é um termo utilizado para descrever uma afecção de aparência ondulada e irregular na pele, com aspectos de casca de laranja, encontrada principalmente nas regiões das nádegas e coxas, sendo mais comuns em mulheres.

Apesar de ser uma afecção de causa desconhecida, muitos fatores podem contribuir com o seu surgimento, incluindo flutuações hormonais, problemas circulatórios e inflamatórios crônicos. Em 2009 Hexsel propôs uma metodologia para a classificação da celulite por meio de escalas fotonuméricas.

As cinco variáveis analisadas são:

  1.  número de depressões evidentes;

  2. profundidade das depressões visíveis;

  3. aparência morfológica das alterações de superfície da pele;

  4. grau de flacidez ou frouxidão cutânea;

  5. classificação de escala de Nürenberger e Müller.

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Para cada uma dessas variáveis seria possível atribuir pontos de 0 a 3. Ao final, a celulite é classificada nos graus leve (1-5 pontos), moderado (6-10 pontos) ou grave (11-15 pontos). Em relação ao tratamento podem ser indicadas massagens/endermologia, luz intensa pulsada, laser, cremes, subcisão cirúrgica, atividade física e mudanças na dieta.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Plantas que auxiliam a drenagem linfática

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Inchaço, sensação de peso, principalmente nos membros inferiores são comuns nas mulheres no período pré-menstrual. Para amenizar o problema algumas estratégias são recomendadas:

1) Movimente-se: ficar muito tempo parada na mesma posição aumenta o inchaço;

2) Tome um copo de água com 1 limão espremido ao acordar;

3) Aumente o consumo de brássicas (couve, brócolis, repolho, couve-flor). Este grupo de vegetais aumenta a eliminação de toxinas pelo fígado;

Receba a newsletter semanal. Dra. Andreia Torres é nutricionista, mestre em nutrição, doutora em psicologia clínica, especialista em yoga.

4) Reduza o consumo de glúten, açúcares, laticínios e álcool;

5) Aumente o consumo de água, água de coco e chás diuréticos (carqueja, hibiscus, chá verde, cavalinha, salsaparrilha, urtiga, erva-doce)

6) Faça drenagem linfática.

Atenção! Se o problema não for solucionado procure um médico. O inchaço pode ser também resultado da pressão alta, trombose, problemas renais, hepáticos, cardíacos ou pulmonares. 

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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