A vitamina C é conhecida como o nutriente fundamental para a prevenção do escorbuto. Atua como cofator de enzimas fundamentais para a síntese de colágeno e para a síntese de neurotransmissores (como dopamina, serotonina e nodradrenalina). Confere ainda estabilidade aos hormônios adrenocorticotrófico (ACTH), vasopressina (ADH), ocitocina e colecistocinina.
É essencial ainda par a produção de carnitina, substância essencial para o transporte de gorduras para dentro das mitocôndrias, onde serão queimadas. Ou seja, a vitamina C também é importante para o emagrecimento.
Fora isso, a vitamina C possui um importante papel antioxidante, ajudando na prevenção de doenças crônicas como as cardiovasculares e certos tipos de câncer. Outro benefício da vitamina C é sua ação anti-histamínica, reduzindo o risco de alergias. Por fim, a vitamina C contribui para a absorção do ferro presente em alimentos de origem vegetal. A vitamina C também reduz o cortisol, hormônio do estresse e contribui para a neuroplasticidade.
Para a Organização Mundial de Saúde deveríamos consumir 200 mg de vitamina C ao dia. É fácil conseguir vitamina C por meio de uma dieta variada. Frutas e verduras como laranja, limão, tangerina, camu-camu, caçari, araçá d´água (fruta típica da Amazônia), acerola, goiaba, tomate, pimentão, brócolis, couve e salsa são ótimas fontes de vitamina C.
Avaliação da vitamina C no corpo
Mesmo existindo muitos alimentos ricos em vitamina C muitas pessoas possuem deficiência deste nutriente. Tal deficiência pode ser avaliada por meio de inquéritos alimentares ou mesmo exames:
Cuidado com a suplementação excessiva de vitamina C
É comum encontrarmos suplementos de vitamina C contendo 1.000, 2.000 ou mais mg em uma cápsula. Acontece que para pessoas com risco ou propensão a cálculos renais a suplementação acima de 250 mg pode ser bastante prejudicial.