Nutrição é chave para vida saudável, aprendizagem e memória

A dieta cetogênica é uma das alternativas para a preservação da memória em pessoas com comprometimento cognitivo leve. Baseia-se na redução de carboidratos com o objetivo de reduzir a resistência à insulina e neuroinflamação.

Estima-se que existam hoje no mundo 50 milhões de pessoas vivendo com demência, podendo ultrapassar 131,5 milhões em 2050. Grande parte o aumento será nos países em desenvolvimento, em países de baixa e média renda, especialmente nas pessoas idosas e também naquelas com síndrome de Down.

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Estudos mostram que a dieta cetogênica pode ser uma das formas de prevenção do avanço da demência. Estudo mostrou melhoria da memória em adultos com demência leve em dieta restrita em carboidratos (Krikorian et al., 2012).

Contudo, a dieta cetogênica deve ser acompanhada por nutricionista para que não faltem nutrientes essenciais ao cérebro, como vitaminas antioxidantes, ômega-3, vitamina D, complexo B, magnésio e selênio.

A deficiência de vitaminas do complexo B pode causar problemas vasculares e cognitivos. De acordo com pesquisadores da Universidade Tufts, o baixo consumo de B9, B12 e vitamina B6 causa disfunções cognitivas e redução na densidade e comprimento de capilares no cérebro, o que afeta negativamente a aprendizagem e a memória. A deficiência destas vitaminas também aumentou a concentração da homocisteína plasmática, o que prejudica o funcionamento tanto cardiovascular quanto cognitivo (Troen et al., 2008).

SUPLEMENTOS PARA MEMÓRIA NA EUROPA

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/