Os alimentos interferem na expressão de genes. A ciência que estuda as interações entre o genótipo o epigenótipo e o ambiente (dieta, atividade física, condições do bebê durante a vida intrauterina, infecções, qualidade do sono, uso de medicamentos ou drogas, microbiota intestinal, contato com disruptores endócrinos, estresse psicológico, condição socioeconômica, consumo alimentar).
A genômica nutricional é uma área de estudo dentro da ciência da nutrição. Tenta compreender a interação entre genes e nutrientes. As três áreas de estudo da genômica nutricional são:
Nutrigenética: estuda a influência da variabilidade genética entre os indivíduos em relação às necessidades nutricionais, ao estado de saúde e ao risco de desenvolver doenças. Dessas variações estudadas no nosso DNA, destaca-se um tipo de alteração conhecido como polimorfismo de nucleotídeo simples (SNP) que consiste numa pequena variação na sequência de DNA que afeta apenas uma base na sequência do genoma.
Nutrigenômica: estuda o modo como os nutrientes e os compostos bioativos dos alimentos — o licopeno do tomate e a curcumina do açafrão-da-terra, por exemplo — influenciam a atividade dos genes, aumentando ou reduzindo a sua capacidade de promover a produção de proteínas.
Nutriepigenômica: estuda as alterações no DNA, provocadas por fatores relacionados com a alimentação ao longo da vida. Exemplo: A metilação (adição de grupos metil) ao DNA controla a expressão de vários genes.
Assim, a genômica nutricional fornece dados preditivos acerca do risco de problemas de saúde. O diagnóstico nutricional completo e definição de estratégias depende ainda de outros parâmetros, coletados por meio de ferramentas como análises bioquímicas, avaliação de sinais e sintomas, história familiar de doenças, preferências alimentares, ancestralidade, antropometria e avaliação consumo alimentar.