O diabetes gestacional é caracterizado por um aumento dos níveis de açúcar no sangue (hiperglicemia) durante a gravidez de mulheres que anteriormente não tinham diabetes. Costuma surgir no terceiro trimestre gestacional e aumenta o risco de rompimento da bolsa amniótica, parto prematuro, pré-eclâmpsia, necessidade de cesária, infecções vaginais, crescimento exagerado do bebê, aumento do tamanho do coração, hipertrofia do fígado e excesso de peso no feto além de maior mortalidade logo após o nascimento.
Fatores aumentam o risco de diabetes gestacional
Obesidade;
Ganho de peso rápido durante a gravidez;
Histórico familiar de diabetes gestacional;
Intolerância à glicose prévia;
Gravidez acima de 35 anos;
Já ter tido diabetes gestacional anteriormente.
Além disso, carências nutricionais também podem aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes durante a gestação. É o caso da deficiência de vitamina B12 (Lai et al., 2017). Mulheres veganas e mulheres com hipocloridria ou que usam antiácidos estão sob maior risco de carência de B12.
Depois de descartadas doenças como distúrbios vestibulares, câncer de cérebro, problemas gastrointestinais deve-se proceder a orientação dietética (fracionamento da dieta, alimentação em intervalos regulares, exclusão de frituras e alimentos com odores fortes...) e suporte nutricional. A suplementação de piridoxina ou qualquer outro nutriente que esteja em deficiência vem em seguida.
Estudos mostram também que o gengibre é eficaz e seguro para a redução de náuseas e vômitos na gestação (Dante et al., 2014). Apenas se estas estratégias não funcionarem é que medicamentos devem ser indicados, já que estes provocam efeitos colaterais, sendo desnecessários na maior parte dos casos.