O número de novos casos de AIDS voltou a crescer no Brasil. Existem hoje no país mais de 800.000 pessoas com a doença, que mata cerca de 15.000 por ano. A doença sofrimento fìsico e psicológico e ainda é alvo de muita discriminação e estigmatização. A principal característica da doença é a perda da imunidade celular, com supressão dos linfócitos T - CD4. Com isso, o corpo fica muito mais susceptível ao desenvolvimento de infecções oportunistas, tumores e complicações neurológicas.
O agente causador da AIDS é o vìrus HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência Humana. O mesmo pode ser transmitido de uma pessoa a outra pelo sangue, sêmen, fluido pré-seminal, fluido vaginal e leite materno. Saliva, lágrimas e urina não contém vìrus em quantidade suficiente para a infecção.
A progressão da doença varia de pessoa para pessoa e as decisões sobre o tratamento em voltam-se para (1) prolongamento da vida, (2) melhoria da qualidade de vida, (3) restauração da reserva imunológica, (4) controle de efeitos colaterais de medicamentos.
O Brasil foi um dos primeiros países, entre os de baixa e média renda, a fornecer tratamento gratuito para pessoas que viviam com aids. Isso ocorreu em 1996, graças ao Sistema Único de Saúde (SUS). Em consequência dessa política de acesso universal, o Brasil teve uma queda acentuada na taxa de mortalidade associada à aids. Mesmo assim, a prevenção continua falha e o número de novos casos continua a avançar.
Pacientes HIV positivos devem cuidar bastante da alimentação. Existem várias preocupações como a perda de peso, a anorexia, alterações na cavidade oral )como candidíase, herpes, periodontite, úlceras, sarcoma de Kaposi), presença de náuseas/vômitos, má absorção intestinal, infecções. A dieta varia então de acordo com o estado de saúde do paciente, assim como da presença de co-morbidades, sinais e sintomas de carências nutricionais. Saiba mais: