Temos uma coleção enorme de microorganismos no intestino. Estes seres minúsculos desenvolvem-se ao longo da vida sob a influência de muitos fatores, como genética, tipo de nascimento (parto normal ou cesariana), local de habitação, hábitos de higiene, nível de estresse, consumo de alimentos, doenças e uso de medicamentos.
A infecção pelo vírus HIV-1 altera o microbioma intestinal com diminuição das células T CD4, piora da integridade da barreira intestinal e aumento da inflamação sistêmica e da ativação imunológica (Daharsh, Ramer-Tait, & Qingsheng, 2020).
O intestino funciona como um reservatório de HIV, reduzindo a riqueza e diversidade bacteriana. Portanto, pacientes com HIV/AIDS precisam cuidar bastante da alimentação, ter um aporte alto de fibras e suplementar prebióticos e probióticos para garantir melhor colonização intestinal e mais saúde. O uso de suplementos deve ser associado à dieta antiinflamatória, para minimizar os efeitos da doença.
Pacientes com infecção por Clostridium difficile e colite podem ainda se beneficiar de transplante fecal.