O câncer de próstata ocorre quando as células desta glândula diferenciam-se, multiplicando-se sem controle. Entre os sintomas estão dor, dificuldade para urinar e disfunção erétil. O diagnóstico é feito por exame físico, avaliação dos níveis do antígeno prostático específico (PSA) e biópsia.
Estudos recentes se focam no potencial das fibras na prevenção e para o controle da doença. A pectina, fibra encontrada em ums série de frutas, reduz em até 40% o risco deste tipo de câncer. Vegetais ricos em sulforafano, como o brócolis também exercem o mesmo efeito. E mais: o efeito do brócolis é potencializado em contato com o licopeno, dos tomates e de outros alimentos.
Fatores de risco para o câncer de próstata incluem genética, alimentação rica em gorduras e carnes, pobre em legumes, verduras e frutas, sedentarismo e obesidade. Os sintomas aparecem em estágios mais avançados da doença e incluem aumento ou endurecimento da próstata e dificuldade de urinar.
Homens asiáticos possuem a prevalência de câncer de próstata 10 vezes menor do que entre homens ocidentais. Uma das razões é que não existe o hábito do consumo de leites e derivados na Ásia. Já por aqui existe o tal cafezinho com leite, acompanhado de pão com manteiga, queijo, pão de queijo, bolos...
Outra razão é que é grande o consumo de chá verde em países como Japão, China, Bangladesh e Indonésia. O chá verde é fonte de catequinas que parecem proteger o DNA das células da próstata reduzindo a proliferação de tumores.
Pesquisa de 2013 mostrou que as a dieta saudável também reduz a formação de novas veias no tumor já instalado. Desta forma, a célula cancerígena fica sem energia e não consegue crescer. O ideal é então ingerir cerca de 5 porções de frutas e verduras ao dia e substituir os carboidratos simples por carboidratos complexos e integrais.
O câncer de próstata pode ser curado quando ainda está pequeno e restrito à próstata. Se identificado já em estádio avançado, o risco de sobrevida do paciente é menor. Portanto, o diagnóstico precoce é fundamental no controle e cura da doença.
O tratamento do câncer pode envolver cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. A escolha do melhor procedimento é feito pelo oncologista com base na localização, estágio, tamanho do tumor, além de características individuais do paciente.
Após o tratamento os pacientes devem continuar monitorando os níveis de PSA. A recorrência (volta) do câncer pode ocorrer com novo aumento do PSA. Pacientes que reduzem o consumo de carnes, laticínios e cereais refinados e aumentam o consumo de vegetais, frutas e legumes (Saxe et al., 2006; Saxe et al., 2009).
O consumo de ômega-6 também deve ser reduzido, já que a partir destes é produzido ácido araquidônico, o qual aumenta a inflamação local e estimula o crescimento das células cancerígenas. O ômega-6 é encontrado no óleo de soja, milho e soja, no frango, ovos, carne vermelha e embutidos (salsicha, linguiça etc). Já o ômega-3 precisa ser aumentado. Está presente na linhaça e óleo de linhaça, chia, óleo de peixe e óleo de krill. Para dosagens consulte seu nutricionista clínico.
Pacientes com câncer: a troca de leite por whey é benéfica
Pacientes que adoram um leite precisam ter mais cuidado. O leite e o queijo estimulam muito a secreção de IGF-1 e a proliferação celular. O whey tem um efeito muito mais brando neste sentido (Melnik et al., 2012). Estudos também mostram que o whey ajuda a evitar a caquexia do câncer. Por isso, se está fazendo tratamento contra o câncer, indico que troque seu leite por uma proteína vegana neutra sem corantes ou um whey isolado sem corantes.
Opções de whey isolado sem corantes e sabor neutro:
Proteína vegana sem corantes e sabor neutro: