O transtorno do espectro autista representa um grupo complexo de alterações do desenvolvimento neurológico, que tem como características comuns dificuldades de interação social, de comunicação e comportamentos estereotipados repetitivos. No dia 02 de abril foi comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Em meu site você encontra mais de 50 textos sobre as pesquisas na área de alimentação e suplementação no autismo.
Ao longo da última década, muitas pesquisas focaram nas alterações fisiopatológicas observadas no autismo, incluindo a desregulação imune, a disfunção mitocondrial e as anormalidades metabólicas. Por exemplo, existem evidências de que o metabolismo de folato, homocisteína e glutationa sofre alterações prejudicando reações de metilação, eliminação de toxinas e contribuindo para o aumento do estresse oxidativo (Adams et al., 2009).
Alguns pesquisadores defendem que a suplementação de ácido fólico (400 mcg, 2x/dia, por 3 messes) ou seus metabólitos resulta em melhoria da sociabilidade, linguagem, expressão afetiva e comunicação em relação ao grupo de crianças autistas que não receberam a suplementação (Sun et al., 2016). Contudo, outros estudos apresentaram inconsistências ou resultados inconclusivos (Castro et al., 2016).
É claro, a suplementação sozinha não é capaz de substituir as intervenções de outros profissionais como médicos, terapeutas ocupacionais, professores, psicólogos, fonoaudiólogos, educadores físicos. A intervenção multidisciplinar, associada ao amor e suporte familiar, são fundamentais para o diagnóstico e para que as melhores intervenções possam ser iniciadas precocemente.
Além disso, se existem polimorfismos genéticos outras formas da vitamina B9 serão mais indicadas. Aprenda mais no vídeo: