A genética é o principal fator associado aos transtornos do espectro do autismo. Contudo, vários estudos mostram que a exposição ambiental a certas condições durante a gestação ou nos primeiros anos de vida desencadeiam modificações no cérebro. Carências nutricionais estão associadas a desordens do desenvolvimento neurológico. Por exemplo, o desequilíbrio de ácidos graxos essenciais à mielinização dos neurônios vem sendo estudado. Existem evidências de que a deficiência de ômega-3 aumenta a inflamação no cérebro.
O microbiota intestinal também é alvo de investigações. Trabalhos recentes sugerem que a disbiose intestinal (desequilíbrio entre bactérias boas e ruins) também gera inflamação orgânica e cerebral agravando sintomas do autismo. A composição da dieta influencia a qualidade da microbiota (flora intestinal). Dietas pobres em fibras, frutas e verduras e ricas em alimentos industrializados, laticínios e glúten reduzem a colonização por microorganismos bons e aumenta o crescimento de microorganismos produtores de toxinas.
Outras estratégias importantes para o combate à inflamação:
uso de condimentos e dieta antiinflamatória baseada em plantas;
beber pouco e não fumar;
exercícios respiratórios (aprenda no curso “tudo sobre yoga”)
redução do estresse oxidativo;
redução do consumo de açúcar e alimentos com alto índice glicêmico;
eliminação das gorduras hidrogenadas da dieta;
suplementação adequada de micronutrientes, aminoácidos e fitoquímicos com ações específicas no cérebro. Muitos deles possuem efeitos neuroprotetores incluindo: Allium sativum, Bacopa monnierae, Centella asiatica, Withania somnifera, Salvia officinalis, Ginkgo biloba, Huperiza serrata, Angelica sinensis, Uncaria tomentosa, Hypericum perforatum, Curcuma longa, Crocus sativus, Valeriana wallichii, Glycyrrhiza glabra, Scutellaria baicalensis, Angelica pubescens, Morus alba, Salvia miltiorrhiza, Uncaria rhynchophylla (Kumar e Khanum, 2012).
Saiba mais acessando o curso online NUTRIÇÃO & AUTISMO ou nas aulas da plataforma https://t21.video.