Fiz um post longo em 2009 sobre a ferramenta que calcula a quantidade de sol que precisamos tomar diariamente para prevenir a hipovitaminose D. Essa calculadora é ótima mas é trabalhosa. Uma forma mais fácil de descobrir isso é sabendo que tipo de pele você tem:
O Brasil ocupa várias latitudes. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo estão perto de 30o. Já Amapá e Roraima estão próximos à linha do Ecuador (latitude de 0 graus). A exposição solar varia nestes diferentes estados, já que o ângulo do sol em relação a cada um deles é diferente.
Considerando-se o sul do Brasil como exemplo (entre 25 e 30 graus de latitude) e uma exposição solar entre 8h e 11h da manhã e 15h e 18h, necessitaria-se de diferentes quantidades de exposição para a produção da vitamina D, dependendo do tipo de pele. Peles mais claras queimam-se mais facilmente e precisam de menos tempo ao sol para produzir vitamina D do que peles mais escuras:
Para as demais latitudes use a calculadora. Lembrando que esta exposição é sem proteção solar, por isso procure tomar aquele sol de bebês, no início da manhã ou no final da tarde. Depois do período necessário para a produção de vitamina D passe o protetor solar, se for continuar exposto.
Valor laboratorial de vitamina D é aquele para manter sua absorção de cálcio. Mas pode não sobrar vitamina D para suas outras funções hormonais e imunológicas. Lembre que existem também pessoas que não podem tomar sol ou possuem polimorfismos que comprometem o metabolismo da vitamina D.
Vitamina D e mortalidade por COVID-19
Estudo publicado agora em 2022 mostrou que pessoas com vitamina D menor que 20 tiveram 14 vezes mais chance de morrer do que os pacientes com vitamina D maior que 40 ng/ml (Dror et al., 2022).
Não sabe seu valor no exame de sangue? O ideal é fazer. Não dá? Então tome pelo menos uma suplementação mínima de 2.000 UI. Algumas boas marcas:
- Now
- Vitafor
- Puravida (com vitamina A e K2)