Diagnóstico do hipotireoidismo subclínico

O hipotireoidismo subclínico é uma espécie de “pré-hipotireoidismo”, uma fase anterior ao surgimento do hipotireoidismo. A tireoide está doente, mas ainda é capaz de produzir hormônios tireoidianos se estimulada por níveis elevados de TSH. Então, temos uma situação onde o paciente apresenta níveis de TSH acima do normal, mas seus níveis de T4 e T3 podem estar ainda normais.

Cerca de 5 a 10% da população é portadora de hipotireoidismo subclínico, boa parte dela desconhece tal situação. O hipotireoidismo subclínico é mais comum em mulheres do que em homens. A incidência também é maior em brancos e em idosos. As causas são basicamente as mesmas do hipotireoidismo franco, sendo a tireoidite de Hashimoto a principal.

Sintomas

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  • Constipação intestinal

  • Intolerância ao frio

  • Cansaço

  • Ganho de peso

  • Prejuízo da memória

  • Fadiga

  • Fraqueza muscular

Diagnóstico do hipotireoidismo subclínico

  • TSH acima de 3

  • T4 livre baixo (abaixo de 1,1)

  • T4 livre precisa ser 3 vez maior do que T3 livre, se menor que isso também é indicador de hipofunção tireoidiana

Tratamento do hipotireoidismo subclínico

O hipotireoidismo subclínico ainda pode ser revertido com o consumo adequado de nutrientes fundamentais para tireóide como zinco, selênio, vitamina A e ferro (avaliar ferritina, o reservatório de ferro). A suplementação deve ser associada à dieta antiinflamatória. Não espere sua tireóide falhar. Não deixe o TSH chegar ao valor de 7 ou mais. A disbiose intestinal também precisará ser tratada, se for o caso. Marque sua consulta aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Existem 150 sintomas conhecidos da TPM

A síndrome pré-menstrual gera muitos sintomas, incluindo tensão. Por isso, recebe também o nome de Tensão Pré-Menstrual (TPM).

Sintomas da TPM

Caracterizada pelo excesso de estrogênio, os sintomas da TPM são variados e inconstantes. Existem mais de 150 catalogados e os mais frequentes são:

  • Irritabilidade

  • Ansiedade

  • Problemas de concentração

  • Cansaço

  • Mudanças de apetite

  • Transtornos do sono

  • Cólicas

  • Dores de cabeça

  • Dores nas mamas

  • Acne

  • Melasma

  • Edema (inchaço) de face, seios, abdome, área púbica, pernas, pés

Quanto maiores forem as oscilações hormonais e a inflamação orgânica mais severos serão os sintomas. Algumas mulheres têm 3 dias de TPM e outras 14, principalmente se houver dominância estrogênica. Não é mole não, mas dá para amenizar muito com um estilo de vida saudável.

A TPM pode ser amenizada com dieta e suplementação adequada

  • Alterações do humor - ashwagandha, magnésio, 5HTP, crocus sativus, vitamina B6

  • Mastalgia (dores nas mamas) - óleo de prímula, borragem, vitamina E

  • Cólicas - magnésio, cálcio, vitamina D, vitex agnus castus, zinco

  • Insônia - chás calmantes (camomila, mulungu), 5HTP, magnésio inositol, L-theanina

  • Aumento do apetite - crocus sativus, proteína, cromo

  • Edema - óleo de prímula e borragem

  • Constipação - evitar alimentos ricos em fodmaps, laticínios, glúten

  • Dores de cabeça - magnésio, alimentos e condimentos antiinflamatórios

  • Redução da concentração - bacopa monieri

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Anticoncepcionais aumentam a necessidade de vitaminas e minerais

O uso de contraceptivos orais gera maior estresse oxidativo no organismo da mulher. Os estudos científicos relatam aumento de MDA e proteína C-reativa e redução de antioxidantes como glutationa. Depleta também micronutrientes essenciais como ácido fólico, zinco, selênio, magnésio, vitamina C, vitamina E, vitamina B6, além de coenzima Q10.

As pílulas anticoncepcionais também atrapalham o funcionamento da tireóide. Por isso, temos cuidar também do aporte de zinco quelado ou bisglicinato, selênio metionina e ferro bisglicinato, polimaltosado ou pirofosfato férrico (ferro lipossomado) ou sucrossomial, pelo menos.

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Fora isso, os contraceptivos orais diminuem os níveis de testosterona em até 50%, causando mais cansaço, sintomas depressivos e queda da libido. Três possíveis mecanismos podem ser responsabilizados por esse efeito:

  • supressão da síntese de andrógenos ovarianos;

  • aumento dos níveis de SHBG e

  • supressão da síntese de androgênio adrenal.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/