DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B1 É COMUM NA TIREOIDITE DE HASHIMOTO

A glândula tireóide faz parte do sistema endócrino e produz hormônios que coordenam muitas das funções do corpo. A doença de Hashimoto é uma condição na qual o sistema imunológico ataca a tireoide, uma pequena glândula na base do pescoço.

A inflamação da doença de Hashimoto, também conhecida como tireoidite linfocítica crônica, geralmente leva a uma glândula tireoide hipoativa (hipotireoidismo). A doença de Hashimoto é a causa mais comum de hipotireoidismo. Afeta principalmente mulheres de meia-idade, mas também pode ocorrer em homens e mulheres de qualquer idade e em crianças.

CAUSAS DA TIREOIDITE DE HASHIMOTO

  • Genética

  • Viroses ou infecções bacterianas

  • Super ativação do sistema imune. Mais sobre isto neste vídeo:

13 sinais e sintomas da tireoidite de Hashimoto

A tireoidite de Hashimoto progride lentamente ao longo dos anos e causa danos crônicos à tireoide, levando a uma queda nos níveis de hormônios T3 e T4 no sangue. Os sinais e sintomas mais comuns incluem:

  1. Fadiga e lentidão

  2. Maior sensibilidade ao frio

  3. Prisão de ventre

  4. Pele pálida e seca

  5. Rosto inchado

  6. Unhas quebradiças

  7. Perda de cabelo

  8. Ganho de peso inexplicável

  9. Dores musculares, sensibilidade e rigidez

  10. Dor e rigidez nas articulações

  11. Fraqueza muscular

  12. Depressão

  13. Lapsos de memória

Deficiência de tiamina em pacientes com tireoidite de Hashimoto

Três relatos de casos publicados no Journal of Alternative and Complementary Medicine mostrou que o uso de tiamina (B1) em pacientes com Hashimoto reverteu a fadiga (Constantini & Pala, 2014). A tiamina (ou vitamina B1) é uma das muitas vitaminas do complexo B. É necessária para o metabolismo adequado e para a produção de trifosfato de adenosina (ATP), que fornece energia usada por todas as células do corpo. Se você tem tireoidite de Hashimoto, pode não absorver a tiamina adequadamente, levando a uma deficiência que pode agravar a fadiga, um sintoma comum da doença de Hashimoto. A tiamina não é armazenada no corpo, por isso é necessário obter um suprimento consistente dela por meio dos alimentos e, em alguns casos, de suplementos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Epigenética, epigenômica e doenças neurodegenerativas

Epigenética e epigenômica. Qual é a diferença desses termos?

Epigenética é a ciência que estuda as reações químicas que influenciam a expressão genética, com a ativação ou da desativação dos genes em momentos e locais específicos. Estas mudanças na expressão genética não envolvem uma mudança na sequência do DNA. Embora as mudanças epigenéticas ocorram regularmente e naturalmente, podem ser influenciadas por vários fatores tais como o ambiente, a dieta, o estilo de vida, a idade e o estado da doença.

Epigenômica é a ciência que estuda o epigenoma, o grupo de compostos químicos e das proteínas que podem se anexar ao genoma e controlar ou alterar a expressão dos genes ativando-os ou desativando-os. Enquanto a epigenética tem foco nos processos que regulam a expressão genética (como metilação, acetilação e modificação de histonas), a epigenômica centra-se na análise de mudanças epigenéticas em todo o DNA.

Vários fitoquímicos podem recuperar o padrão fisiológico de expressão gênica. Podem atravessar a barreira hematoencefálica e reduzir a expressão de genes associados a estresse oxidativo: EGCG, quercetina, curcumina, resveratrol, ácido rosmarínico, alicina e sulforafano.

Sabemos também que a neurogênese melhora na restrição calórica, com o uso de flavonóides e curcumina. Por outro lado, a formação de novos neurônios é prejudicada com a deficiência de folato, zinco e vitamina A, com elevação da homocisteína aumentada e com dietas ricas em gorduras.

Polifenóis são importantes no processo de regulação nutriepigenética pois afetam enzimas, proteínas, receptores que participam em rotas de sinalização do metabolismo energético. Acontece reduzindo a expressão por metilação a partir da DNAMT (dnametiltransferase) - (co fatores folato, betaína, metil-cobalamina e SAMe, curcumina, genisteína, egcg e resveratrol), aumentando a expressão por acetilação de histonas (genisteínas, isotiocianatos, curcumina, resveratrol, indol-3-carbinol e EGCG), modulação da expressão de NFKB a partir da HDAc (histona desacetilase participa da remodelação da cromatina) - (resveratrol)

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Vitamina B3 | Conheça as diferentes funções da Niacina

A vitamina B3 classicamente é definida como Niacina ou Ácido Nicotínico, que é a forma ácida deste micronutriente solúvel em água. Porém existem outras formas da vitamina B3 e cada uma possui diferentes funções no organismo.

Atuam como carreadoras de elétrons nas reações de oxirredução no metabolismo oxidativo, para produção de energia na forma de ATP, tanto na glicólise, quanto no ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) e na cadeia transportadora de elétrons (fosforilação oxidativa). Isto porque é precursora das coenzimas NAD e NADP.

Também participa da biossíntese de aminoácidos, esteroides, ácidos graxos e colesterol, da fermentação alcoólica e lática e do complexo piruvato-desidrogenase.

Falo mais sobre esta vitamina neste vídeo:

Para o cérebro as formas nicotinamida/niacinamida e nicotinamida ribosídeo são mais interessantes pois atuam na produção de NAD+. Por isso, são formas usadas para combate ao estresse, prevenção e tratamento de doença de Parkinson, Alzheimer e depressão.

Neste vídeo falo sobre a avaliação e suplementação da niacina:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/