Epigenética, epigenômica e doenças neurodegenerativas

Epigenética e epigenômica. Qual é a diferença desses termos?

Epigenética é a ciência que estuda as reações químicas que influenciam a expressão genética, com a ativação ou da desativação dos genes em momentos e locais específicos. Estas mudanças na expressão genética não envolvem uma mudança na sequência do DNA. Embora as mudanças epigenéticas ocorram regularmente e naturalmente, podem ser influenciadas por vários fatores tais como o ambiente, a dieta, o estilo de vida, a idade e o estado da doença.

Epigenômica é a ciência que estuda o epigenoma, o grupo de compostos químicos e das proteínas que podem se anexar ao genoma e controlar ou alterar a expressão dos genes ativando-os ou desativando-os. Enquanto a epigenética tem foco nos processos que regulam a expressão genética (como metilação, acetilação e modificação de histonas), a epigenômica centra-se na análise de mudanças epigenéticas em todo o DNA.

Vários fitoquímicos podem recuperar o padrão fisiológico de expressão gênica. Podem atravessar a barreira hematoencefálica e reduzir a expressão de genes associados a estresse oxidativo: EGCG, quercetina, curcumina, resveratrol, ácido rosmarínico, alicina e sulforafano.

Sabemos também que a neurogênese melhora na restrição calórica, com o uso de flavonóides e curcumina. Por outro lado, a formação de novos neurônios é prejudicada com a deficiência de folato, zinco e vitamina A, com elevação da homocisteína aumentada e com dietas ricas em gorduras.

Polifenóis são importantes no processo de regulação nutriepigenética pois afetam enzimas, proteínas, receptores que participam em rotas de sinalização do metabolismo energético. Acontece reduzindo a expressão por metilação a partir da DNAMT (dnametiltransferase) - (co fatores folato, betaína, metil-cobalamina e SAMe, curcumina, genisteína, egcg e resveratrol), aumentando a expressão por acetilação de histonas (genisteínas, isotiocianatos, curcumina, resveratrol, indol-3-carbinol e EGCG), modulação da expressão de NFKB a partir da HDAc (histona desacetilase participa da remodelação da cromatina) - (resveratrol)

Aprenda tudo sobre interpretação de exames genéticos no curso online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Vitamina B3 | Conheça as diferentes funções da Niacina

A vitamina B3 classicamente é definida como Niacina ou Ácido Nicotínico, que é a forma ácida deste micronutriente solúvel em água. Porém existem outras formas da vitamina B3 e cada uma possui diferentes funções no organismo.

Atuam como carreadoras de elétrons nas reações de oxirredução no metabolismo oxidativo, para produção de energia na forma de ATP, tanto na glicólise, quanto no ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) e na cadeia transportadora de elétrons (fosforilação oxidativa). Isto porque é precursora das coenzimas NAD e NADP.

Também participa da biossíntese de aminoácidos, esteroides, ácidos graxos e colesterol, da fermentação alcoólica e lática e do complexo piruvato-desidrogenase.

Falo mais sobre esta vitamina neste vídeo:

Para o cérebro as formas nicotinamida/niacinamida e nicotinamida ribosídeo são mais interessantes pois atuam na produção de NAD+. Por isso, são formas usadas para combate ao estresse, prevenção e tratamento de doença de Parkinson, Alzheimer e depressão.

Neste vídeo falo sobre a avaliação e suplementação da niacina:

Precisa de ajuda na sua suplementação? Marque aqui sua consulta de nutrição online

APRENDA MAIS SOBRE NUTRIÇÃO NA MAIOR PLATAFORMA DE VÍDEOS DA ÁREA:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Qual é o ganho de peso ideal na gestação?

A quantidade de ganho de peso adequada durante a gestação e que garante a boa saúde do bebê e sua mãe dependerá do índice de massa corporal (IMC) da mulher antes de engravidar. Para o cálculo do IMC divida seu peso pela altura ao quadrado. Exemplo:

  • Mulher de 1,60m e 55 kg = 55/(1,60x1,60) = 55/2,56 = 21,48 kg/m2 (mulher eutrófica ou normoponderal)

  • Mulher de 1,64m e 70 kg = 70/(1,64x1,64) = 70/2,68 = 26,11 kg/m2 (mulher com excesso de peso)

  • Mulher de 1,70m e 50 kg = 50 (1,70x1,70) = 50 /2,89 = 17,30 kg/m2 (mulher com baixo peso)

Estas três mulheres precisarão de ganhos de peso distintos para sustentar a gestação de forma saudável. O manual de alimentação e nutrição na gravidez publicado pela DGS em 2021 traz as seguintes orientações:

Recomendações para o aumento de peso ideal durante a gravidez

Recomendações para o aumento de peso ideal durante a gravidez

Dúvidas? Marque uma consulta.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/