Biscoito com chia para benefício do intestino

Você adora um biscoito mas vive com o intestino preso? Teste esta receita:

Ingredientes:  

1 xí­cara (chá) de farinha de amêndoas
1 xí­cara (chá) de aveia em flocos
2 colheres (sopa) de sementes de linhaça dourada
2 colheres (sopa) de sementes de chia
3 colheres (sopa) de açúcar mascavo ou demerara
¾ de xícara (chá) de uva passa escura
2 colheres (sopa) de cacau em pó
½ xícara de gotas de chocolate 70%
1 coco seco
1 xícara (chá) de água 
1 colher (sopa) de manteiga ou óleo de coco
1 colher (sopa) de óleo de coco para untar  

Modo de Preparo:
  

Leite de coco seco
  

Bater no liquidificador o coco seco com 1 xícara (chá) de água.    

Biscoitos


Preaqueça o forno a 200ºC. Em uma vasilha, misture todos os ingredientes secos. Aos poucos, acrescente o leite de coco, até que a mistura esteja homogênea e todos os ingredientes estejam bem incorporados. Com o auxílio de uma colher de sopa, porcione a massa e a coloque sobre a superfície de uma forma antiaderente, previamente untada com óleo de coco. Distribua os biscoitos e leve para assar por 30 minutos, ou até que estejam sequinhos e crocantes.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Redução do risco cardiovascular e tratamento da síndrome metabólica

A síndrome metabólica (SM) é uma condição complexa associada a fatores de risco cardiovascular e diabetes. O ganho de peso, especialmente o acúmulo de tecido adiposo central, pode ser a primeira causa de SM.

A síndrome metabólica é combatida com estilo de vida saudável

Atividade física, descanso e combate ao estresse, boas horas de sono, rotinas saudáveis e dieta antiinflamatória, do estilo mediterrâneo, rico em polifenóis são os principais fatores na redução do risco da síndrome metabólica.

Dieta saudável é fundamental pois reduz inflamação

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Uma dieta rica em plantas (frutas, verduras, castanhas, sementes, gorduras saudáveis) é rica em flavonóides. Estes são metabólitos secundários do grupo dos polifenóis e têm sido relacionados a uma gama de benefícios à saúde. Possuem também efeitos antimicrobianos, antioxidantes, anticancerígenos, antiinflamatórios e imunomoduladores, importantes para a prevenção de doenças crônicas e metabólicas.

Entre 5 e 10% dos polifenóis ingeridos são absorvidos no intestino delgado. O restante (90 a 95%) atinge o cólon (intestino grosso) e pode ser transformado pela microbiota intestinal que também produz substâncias protetoras e relevantes para a saúde metabólica.

A metabolização microbiana é considerada um evento fundamental para a bioacessibilidade e biodisponibilidade dos flavonóides. Além disso, esses metabólitos de flavonóides influenciam a diversidade e a quantidade de espécies microbianas intestinais, indicando um potencial efeito do tipo prebiótico. Flavonóis agliconas, como quercetina, miricetina e caempferol, podem ser metabolizados por diferentes gêneros de bactérias intestinais, incluindo Clostridium sp., Eubacterium sp., Enterococcus sp., entre outros, para formar os ácidos hidroxilfenil acético e hidroxifenil propiônico como metabólitos principais.

Possíveis transformações metabólicas dos flavonóides. Fonte: Neri-Numa et al., 2020

Possíveis transformações metabólicas dos flavonóides.

Fonte: Neri-Numa et al., 2020

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

A influência da alimentação no sono do bebê

O parto vaginal e o aleitamento materno reduzem o risco de alergias alimentares e inflamação no bebê. Contudo, a genética, também influencia o desenvolvimento de alergia, assim como o que a gestante consumiu e suplementou.

A suplementação de ômega-3 na gestação reduz o risco de parto prematuro, um fator de risco para alterações imunológicas. O ômega-3 na gestação e lactação também o risco de alergias. Isso é muito importante, especialmente quando o bebê possui pais alérgicos. A alimentação da gestante deve ser diversificada. Quando os alimentos se repetem e não há diversidade, a flora intestinal fica menos variada e, por conseguinte, a do bebê também, o que é outro fator de risco para alergias.

Alergias pioram o sono

O aleitamento é um promotor do sono. Porém, alguns pais acreditam que se o bebê acorda logo é porque o leite é fraco. Não é nada disso. O que acontece é que o leite materno possui proteínas de fácil digestibilidade para o bebê. Já o leite animal e as fórmulas para bebês podem demorar mais tempo a serem digeridas. Por isso, o bebê amamentado acorda mais vezes no início. Mas essa diferença desaparece até os 9 meses de vida. A maioria dos bebês dorme a noite toda a partir desta idade.

Não existe um alimento único para o bebê dormir melhor. Claro, se a criança estiver cheia de alergias, pode apresentar edema de vias aéreas, o que dificultará a respiração. Por isso, o ideal dos mundos é o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida.

Se o seu filho conta com problemas para dormir consulte um pediatra. Alterações no ambiente ou na rotina, ansiedade de separação, desequilíbrios nutricionais, alergias e doenças podem interferir no sono. Crianças que consomem precocemente leite de vaca, farinha de trigo, bebidas com cafeína, alimentos com corantes ou açúcares também podem ficar com o sono mais atrapalhado. Alimentos com triptofano, precursor de serotonina e melatonina devem ser incluídos na introdução alimentar. Banana, nozes, couve são exemplos de fontes de triptofano.

Existe um remédio para o bebê dormir melhor?

Não preocupe-se: seu bebê vai dormir. Mas ajustes podem levar tempo. Crianças raramente precisam de medicamentos. Mesmo aqueles com diagnóstico de hiperatividade ou autismo não costumam precisar de remédios para dormir. Mas tudo deve ser individualizado. Aconselhe-se com bons profissionais.

Não existem estudos sobre os benefícios ou malefícios do uso de melatonina em bebês. A melatonina é um hormônio com sua produção regulada pelo ciclo circadiano. Esta produção inicia-se por volta das 19 horas, quando começa a escurecer. Por isto, neste horário, vá diminuindo as luzes da casa, apague a TV, evite ficar no celular, não deixe seu bebê no tablet. Esses aparelhos liberam luz azul que bloqueia a liberação da melatonina.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/