A síndrome metabólica (SM) é uma condição complexa associada a fatores de risco cardiovascular e diabetes. O ganho de peso, especialmente o acúmulo de tecido adiposo central, pode ser a primeira causa de SM.
A síndrome metabólica é combatida com estilo de vida saudável
Atividade física, descanso e combate ao estresse, boas horas de sono, rotinas saudáveis e dieta antiinflamatória, do estilo mediterrâneo, rico em polifenóis são os principais fatores na redução do risco da síndrome metabólica.
Dieta saudável é fundamental pois reduz inflamação
Uma dieta rica em plantas (frutas, verduras, castanhas, sementes, gorduras saudáveis) é rica em flavonóides. Estes são metabólitos secundários do grupo dos polifenóis e têm sido relacionados a uma gama de benefícios à saúde. Possuem também efeitos antimicrobianos, antioxidantes, anticancerígenos, antiinflamatórios e imunomoduladores, importantes para a prevenção de doenças crônicas e metabólicas.
Entre 5 e 10% dos polifenóis ingeridos são absorvidos no intestino delgado. O restante (90 a 95%) atinge o cólon (intestino grosso) e pode ser transformado pela microbiota intestinal que também produz substâncias protetoras e relevantes para a saúde metabólica.
A metabolização microbiana é considerada um evento fundamental para a bioacessibilidade e biodisponibilidade dos flavonóides. Além disso, esses metabólitos de flavonóides influenciam a diversidade e a quantidade de espécies microbianas intestinais, indicando um potencial efeito do tipo prebiótico. Flavonóis agliconas, como quercetina, miricetina e caempferol, podem ser metabolizados por diferentes gêneros de bactérias intestinais, incluindo Clostridium sp., Eubacterium sp., Enterococcus sp., entre outros, para formar os ácidos hidroxilfenil acético e hidroxifenil propiônico como metabólitos principais.