Função executiva e desregulação emocional no TDAH

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) tem uma prevalência que varia entre 5 e 10% nos países. Pessoas com TDAH são persistentemente desatentas, hiperativas e/ou impulsivas, características que interferem nas vida e nas relações. O tratamento padrão do TDAH envolve medicação, intervenções comportamentais e psicoterapêuticas (Nancy et al., 2020). Atualmente, estuda-se também a eficácia das práticas de atenção plena (mindfulness) para melhoria de sintomas relacionados ao TDAH, como falta de foco, dificuldade de aprendizagem ou transtornos comportamentais.

Pesquisas mostram que a melhoria nos sintomas de TDAH é real, principalmente no que diz aspecto à função executiva e regulação das emoções. Pessoas que passam pelo treinamento relatam melhoria na capacidade de atenção, autocompaixão e saúde mental (Poissant, 2019).

Mas começar a meditar nunca é fácil, especialmente para alguém com TDAH. Por isso, estou gravando uma série de vídeos. No primeiro você aprenderá os benefícios de começar a treinar a mente e fará um primeiro exercício, que pode ser repetido por vários dias ou semanas:

Suplementação mínima: associar Ômega-3 com TDAH Control all in one. Fazer modulação intestinal, sempre que necessário. Para individualização marque aqui sua consulta.

Não fique sem tratamento. Nossa equipe de nutricionista e psicóloga podem lhe ajudar com muitas estratégias para que consiga navegar melhor pela vida. Agende sua consulta.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Práticas integrativas no tratamento das doenças autoimunes

A genética é responsável por apenas 10% do risco de desenvolver uma condição autoimune. O que conta mesmo são os gatilhos, os fatores ambientais inflamatórios, como dieta inadequada, infecções mal tratadas, péssima saúde intestinal, desequilíbrios hormonais, contato com toxinas e estresse. Por isso, mais do que um remédio, uma pílula, uma cápsula, o tratamento da doença autoimune sempre envolve a busca das causas e o combate aos problemas em sua raiz. Sem isso, o paciente permanece preso a um ciclo de medicação-remissão-crise-medicação-remissão-crise…

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Um dos primeiros passos é tratar o intestino. A hiperpermeabilidade intestinal perpetua o processo inflamatório dificultando o tratamento e o bem-estar. Quando o sistema digestivo funciona bem, é capaz de digerir, absorver e eliminar na velocidade certa, mantendo os níveis de imunidade elevados. Mas quando o intestino está permeável ou gotejante, alimentos não digeridos ou toxinas, que o Ayurveda chama de "Ama", caem na corrente sanguínea, inflamando e aumentando o risco de doenças como lúpus, tireoidite de hashimoto, artrite reumatóide, vitiligo e esclerose múltipla.

Para tratar o intestino e reduzir a inflamação fazem-se necessárias mudanças no estilo de vida. A dieta deve ser antiinflamatória, o exercício deve ser adequado ao corpo, os cosméticos devem ser substituídos por opções naturais, práticas redutoras do estresse, como a meditação devem ser incorporadas. A verdadeira cura leva em conta todos os aspectos do ser. Por isso, a abordagem deve ser holística. A medicina convencional é ótima em obter resultados de testes e fazer recomendações com base nesses resultados, mas não mostra realmente como alguém com uma doença crônica deveria conduzir a vida. A prática de atenção plena (mindfulness) ajuda no enfrentamento da doença, podendo ser praticada a qualquer momento, em qualquer lugar. Como dizem alguns alunos: “é algo que está sempre comigo, como todo o resto parece falhar”. Neste vídeo explico os benefícios da prática e proponho um primeiro exercício:

A prática de atenção plena cria mudanças hormonais que ajudam a reduzir a inflamação. Os pacientes praticantes também sentem-se mais fortalecidos e menos vítima da situação.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

QUEIJO VEGETARIANO COM LEVEDURA NUTRICIONAL

Muitas pessoas sentem-se letárgicas ou cheias de muco após consumirem queijos. Uma opção para aquele momento em que bate a vontade de algo com a textura do queijo (seja para a salada, seja para a pizza) e apostar no queijo mozarela vegano, que você pode fazer em casa mesmo, usando a levedura nutricional.

O que é levedura nutricional?

A produção de levedura nutricional começa em laboratórios, onde a levedura comum chamada Saccharomyces cerevisiae cresce em cana-de-açúcar, melaço de beterraba ou até na madeira. As leveduras são organismos com uma única célula (unicelulares), microscópicos, classificados no reino dos fungos, tal como os cogumelos. O açúcar, por exemplo, é muito pobre em nutrientes. Por isos, o Saccharomyces cerevisiae acaba produzindo para seu metabolismo várias vitaminas que precisa. Depois este material é pulverizado e, geralmente, vendido em flocos finos. Algumas empresas também adicionam à levedura nutricional vitaminas extras como ácido fólico e B12. Diferente da levedura da cerveja (que fermenta cereais) a levedura nutricional não contém glúten.

Queijo tipo mozarela vegetariano

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  • 400 ml de leite de coco

  • 4 colheres de sopa de amido de milho

  • 1 colher de chá rasa de sal

  • 3 colheres de sopa de levedura nutricional

  • 1 colher de café de açafrão (cúrcuma)

Adicione todos os ingredientes em uma panela e misture bem até que o amido se dissolva. Leve a panela ao fogo e mexa sempre. O “queijo” vai começar a engrossar. Quando estiver na consistência de queijo derretido, desligue o fogo e coloque em um pote. Se desejar, adicione as ervas ou especiarias de sua preferência.

Cuidados

Algumas marcas de levedura nutricional contém glutamato monossódico e podem causar reações em pessoas sensíveis à este composto. O glutamato pode interferir na função normal do cérebro ao superestimular os receptores de neurônios no hipotálamo. Cerca de 25% da população reage adversamente ao ácido glutâmico livre, geralmente dentro de 48 horas após a ingestão. Se você sente dor de cabeça, tontura, perda de equilíbrio este alimento não é adequado para você.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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