Nutrição influencia o funcionamento do cérebro

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Nosso cérebro está sempre "ligado". Ele trabalha de manhã, de tarde e à noite. Trabalha em casa, na escola, na rua. Trabalha quando estamos acordados e quando estamos dormindo, quando assistimos TV e quando lemos um livro. Controla tudo, do batimento cardíaco à evacuação e por toda a vida.

Isso significa que seu cérebro vai precisar de muita energia e constantemente. Esse combustível vem dos alimentos que consumimos. Assim, o que está no prato, o que você escolhe para seu café da manhã, lanches, almoço, jantar e ceia pode fazer toda a diferença em como seu cérebro funciona. E claro, como o cérebro de seus filhos funciona.

Se o cérebro recebe combustível adulterado não funciona tão bem. É como acontece com o motor do carro. Já quando o combustível para o tecido nervoso é de alta qualidade, rico em vitaminas, minerais, antioxidantes, substâncias antiiflamatórias, aminoácidos, ômega-3 a performance dessa máquina fica muito melhor.

Quando o cérebro é privado de uma nutrição de boa qualidade ou se os radicais livres e/ou substâncias inflamatórias circulam dentro do espaço fechado do cérebro, lesões podem aumentar. Na síndrome de Down verifica-se maior acúmulo de proteínas do amilóide, o que acelera a progressão do Alzheimer.

Sabemos hoje que dietas ricas em açúcares refinados elevam a produção de insulina, aumentam o estresse oxidativo e a inflamação. Estudos mostram uma correlação positiva entre uma dieta rica em carboidratos simples e comprometimento da função cerebral, piora de transtornos do humor, depressão e hiperatividade.

O que comemos afeta a produção de neurotransmissores, substâncias que regulam o humor, o sono, o apetite, o ânimo, a dor, a aprendizagem...  O funcionamento do cérebro também é influenciado pela saúde e intestinal e pela quantidade de metais pesados que nele chegam. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Hipometilação na Síndrome de Down

Pessoas com síndrome de Down frequentemente apresentam comprometimento intelectual, deficiência no crescimento, desordens imunes e endócrinas. Também é comum uma aceleração no processo de envelhecimento aumentando a incidência precoce de doenças como diabetes tipo 2, disfunções imunológicas e Alzheimer.

Muitos estudos tem relacionado deficiências nos processos de metilação do DNA com as questões anteriormente descritas (Ciccarone et al., 2017). Vitaminas do complexo B (especialmente B6, B9 e B12) são essenciais para metilar o DNA não deixando que o mesmo se expresse excessivamente. Por exemplo, quando genes associados ao Alzheimer estão excessivamente ativos o risco da doença aumenta. É justamente o que queremos evitar!

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Hiperpermeabilidade intestinal na Síndrome de Down

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Nosso intestino é um tecido inteligente que filtra o que recebe, absorvendo o que presta e descartando o que não presta. Contudo, em determinadas situações a permeabilidade do intestino aumenta e o órgão começa a deixar passar para a corrente sanguínea proteínas mal digeridas (o que aumenta alergias e sensibilidades alimentares), toxinas e outras substâncias deveriam estar sendo excretadas pelas fezes.

Alterações na permeabilidade intestinal podem ocorrer em pacientes com doença inflamatória intestinal, intolerâncias alimentares não tratadas, úlceras, diarréia infecciosa, doença celíaca...

Na síndrome de Down a doença celíaca é mais prevalente em relação ao restante da população. A disbiose intestinal (desequilíbrio entre bactérias boas e ruins também é frequentemente observada). Com isso, mais toxinas podem chegar à corrente sanguínea inflamando todo o corpo e o cérebro. Desta forma, é muito importante que a hiperpermeabilidade seja tratada pois a inflamação aumenta o risco de obesidade, diabetes tipo 2 e Alzheimer.

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