Estratégias para redução do estresse

Quem teve um 2017 estressante? Muita gente! O estresse está sempre presente em nossas vidas mas cada um lida com os desafios de forma diferente. Vamos aprender estratégias para ter um 2018 melhor?

O estresse e a ansiedade são grandes causadores de doenças. Muitas estratégias podem ajudar a aliviar o estresse, dentre elas as terapias farmacológicas (medicamentos) e as não farmacológicas, que são as preferíveis.

Em um estudo que avaliou o estresse foram recrutados 60 estudantes com idade média de 18,8 anos. Os mesmos foram divididos em 2 grupos. Os 30 estudantes do primeiro grupo não praticavam yoga e os participantes do segundo grupo praticavam há mais de um ano. Os estudantes praticantes de yoga tinham menor frequência cardíaca a maior capacidade de se adaptarem a situações estressantes.

Os resultados positivos também foram descritos em idosos. Em estudo de 7 semanas foi observado que os praticantes de yoga apresentavam melhorias em termos de equilíbrio, flexibilidade, bem estar mental e emocional e níveis de estresse (Ferguson-Stegall, 2016).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Medo de engordar nas festas de final de ano

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Pra muita gente as festas de final de ano são a época mais feliz do ano pois estarão reunidos com as pessoas que mais amam no mundo, trocarão gentilezas, farão planos juntos. Irão decorar a casa, abrir presentes, dar gargalhadas. Mas para outros essa mesma época é fonte de muita ansiedade. O que comprar de presente? Que roupa usar na festa? O que fazer para a ceia? Terei tempo de limpar a casa, cortar ao cabelo, encontrar todas as pessoas que desejo e o pior: será que vou engordar com tanta comilança?

Vamos pensar sobre alguns pontos:

1) alimento não é só fonte de nutrientes, vitaminas, minerais, fibras e fitoquímicos. Alimento também é memória, cultura, prazer. Só que para alguns também é culpa, vergonha, doença. Rotulam todos os alimentos como bons ou ruins, não param de ler sobre as opções mais saudáveis, menos calóricas. Mas a não ser que o alimento realmente cause uma reação negativa em seu corpo ele não é tão ruim assim como pintam.

Isto não quer dizer que você deva se entupir de chocolates e salgadinhos mas comer de vez em quando provavelmente não fará mal para a maioria das pessoas. E é o caso das festas de final de ano. Terão muitas coisas, terão muitos pratos, terão sobremesas. Se quiser coma. A não ser que seja algo que você sabe que realmente te causa problemas como dor de cabeça, coceira e vermelhidão na pele, inchaço, aftas, sensação de desconforto na garganta, falta de ar, dificuldade em respirar, dor abdominal, gases, vômito, diarreia, prisão de ventre, ardor ao evacuar, divirta-se.

2) Restrições podem gerar maior ganho de peso ou distúrbios alimentares. A alimentação normal não tem regras. Principalmente comemos o que nosso corpo e nossa mente precisam. Às vezes comemos menos, às vezes comemos mais, às vezes tomamos água de coco, outras vezes tomamos vinho. Por isso, não culpe-se, não se martirize, pois é assim para todo mundo e não há certo ou errado. Existem estudos mostrando que quem restringe demais a dieta, quem passa fome, uma hora não aguenta e come mais. E é comum que isso leve a um ciclo de compulsão-restrição-compulsão-restrição que não só gera mais frustração e ansiedade como pode fazer a pessoa ganhar mais peso ou desenvolver um distúrbio alimentar. Não entre nessa. Falo mais sobre minha visão do que é o comer normal aqui.

3) Pare de focar no que te faz mal. Se para você comida é fonte de ansiedade corte esse papo da sua vida. Nada de falar de dieta, de calorias, de alimentos bons e maus, do peso corporal, da aparência de alguém, se engordou, se emagreceu. Troque esse assunto por outros ou simplesmente encha a casa de música e dance. Para quem quer mesmo reduzir a ansiedade ao redor comida existem estratégias de alimentação consciente que nos ensina a respeitar as necessidades reais de nosso corpo e mente. Ensino tudo sobre o tema neste curso online.

4) Busque o equilíbrio de outras formas. Pessoalmente eu preciso movimentar meu corpo (com yoga ou caminhadas no parque) e estar em contato com pessoas queridas, que alimentam minha alma (amigas, vamos sair?). Coisas assim me alimentam tanto quanto o pão e a macarronada. O que alimenta sua alma mais que chocolate? Descubra-se nesta virada de ano e coloque-se como prioridade. 

5) Aprenda mais sobre nutrição e o quanto antes. Ninguém precisa esperar o natal passar para se cuidar.

PRECISA DE AJUDA? MARQUE SUA CONSULTA.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

A janela metabólica é real?

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Este foi um dos temas mais debatidos na nutrição esportivo na última década. A janela metabólica seria o período após o exercício físico durante o qual a ingestão de nutrientes faria o corpo passar de um estado catabólico para o anabólico (ganho de massa magra e força). Muitos estudos foram feitos e eu mesma cheguei a ensinar a meus alunos de graduação que carboidratos e proteínas deveriam ser consumidos dentro de 45 minutos após um treino para otimizar os estoques de glicogênio e a hipertrofia muscular. 

As pesquisas ainda mostram a importância de nos alimentarmos adequadamente no pós-treino porém não há essa necessidade de sair da academia com uma garrafa de shake proteico ou correr para casa para comer o quanto antes. O que aconteceu foram que os dados científicos aumentaram, temos mais informações. Os métodos de pesquisa se ampliaram e melhoraram. Muitos estudos da década passada tinham como sujeitos pessoas em jejum, o que colocava o corpo em um estado catabólico. Desta forma, comer após o treino era mesmo fundamental. Mas a maioria das pessoas não treina em jejum. Até porque um consumo pequeno, de apenas 20 gramas de proteína antes de um exercício aumenta a entrega de aminoácidos para o músculo não só durante o treino mas também por mais 2 a 3 horas.

Portanto, quem come antes de malhar não precisa da neura de comer o mais rápido possível.; Já quem treina em jejum precisa sim de algo mais rápido e que inclua entre 15 e 30 gramas de proteína (dependendo de seu peso, altura, necessidade, tipo de exercício, objetivo) para reverter o estado catabólico e maximizar o crescimento muscular. 

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/