Dieta saudável reduz o surgimento de rugas e linhas de expressão

Na adolescência muitos sofreram com a pele. Enquanto as mudanças hormonais e a acne passam suavemente na vida de um, para outros causam ansiedade, dor ou frustração. Conforme vamos envelhecendo a acne some mas outras questões relacionadas à pele surgem.

A pele saudável depende de células bem nutridas. O ômega-3, por exemplo, é um ácido graxo importante que reduz a inflamação e vermelhidão da pele. Além disso, alivia também a ansiedade. Peixes do mar, linhaça, chia e nozes são fontes deste nutriente importante.

Além disso, tente adicionar à sua dieta castanha do Brasil, semente de gergelim ou semente de abóbora. Estes alimentos são fontes de selênio e zinco os quais melhoram a imunidade, regulam o metabolismo, previnem a inflamação da pele e o envelhecimento precoce.

Carotenóides são precursores da vitamina A, outra importante substância antioxidante que melhorar a aparência da pele. Consuma mamão, cenoura, manga, batata doce, tomate, melancia, toranja ou abóbora. Estes alimentos também deixam a pele mais protegida contra as ações dos raios UV. 

Para quem ama sol bebidas ricas em catequinas são uma ótima pedida. Chá verde, chá branco, chá de hibiscos reduzem a inflamação provocada pela exposição solar. O consumo regular de chás (pelo menos 250 ml/dia) também ajuda a pele mais elástica e suave.

Para evitar rugas prematuras consuma mais brássicas (repolho, brócolis, couve, couve-flor, rabanete). Estes alimentos possuem substâncias antiinflamatórias e também são ricos em vitamina C, outro antioxidante importante.

Não elimine gordura da sua dieta. Pessoas com dietas muito restritas em lipídios costumam ter a pele menos hidratada e mais enrugada. Castanhas, nozes, sementes, abacate, açaí, azeite de oliva são ótimas fontes de gorduras saudáveis e que vão deixar sua pele mais bonita.

Para mais dicas sobre nutrição para prevenção de rugas assista meu vídeo clicando na imagem ou seguindo pelo youtube.com/dicasdanutricionista

O colágeno é ótimo para a pele

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Terapia genética para o tratamento da leucemia

O FDA aprovou, nos EUA, a terapia genética para o tratamento da leucemia. A terapia genética pode alterar as células T do próprio paciente para que consigam lutar contra as células B, que crescem de forma descontrolada no paciente com leucemia. 

Após a remoção das células do paciente, as mesmas são enviadas para um laboratório, onde são modificadas e depois reinseridas no paciente. Os cientistas utilizam uma forma inativa do vírus HIV para transferir material genético para as células T, reprogramando-as. Uma única célula T modificada pode destruir até 100.000 células cancerígenas. Mas como durante o tratamento células saudáveis também são destruídas a imunidade cai, exigindo tratamento e infusões de imunoglobulinas (anticorpos).

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Apesar de caríssima a terapia ainda é mais barata que o transplante de medula. Além disso, o transplante de medula requer um doador compatível, o que não acontece com a terapia genética, já que as células virão do próprio paciente.

Em 2012, aos 6 anos Emily Whitehead, passou por pesquisa experimental com a técnica. Internada e com severos efeitos colaterais devido ao tratamento quimioterápico para a leucemia, a menina quase morreu. Seus pais autorizaram o tratamento com células tronco salvando a criança, hoje com 12 anos.

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Como o tratamento é novidade cada paciente precisará ser acompanhado por pelo menos 15 anos para que os cientistas tenham certeza de que o câncer realmente não voltou, nem surgiram outros.

Por enquanto, o tratamento está disponível apenas nos EUA. Por isso, a alternativa nos outros países continua sendo o transplante de medula.

O transplante consiste na substituição de uma medula óssea doente, ou deficitária, por células normais da medula óssea, com o objetivo de reconstituição de uma nova medula saudável.

É na medula óssea que se localizam as células-tronco hematopoéticas, responsáveis pela geração de todo o sangue (glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). Essas são as células substituídas no transplante de medula.

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As células tronco (ou células fonte) são um grupo específico de células capazes de dividirem-se continuamente e dar origem a outros células (habilidade de diferenciação). 

Mais de 1.000 pessoas estão na fila para transplante de medula óssea no Brasil, tanto devido à falta de leitos nos hospitais, quanto à falta de doadores. 

Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos e com boa saúde pode se tornar um doador. O cadastro como doador é um processo simples, feito nos hemocentros de todo o país. Neste momento é retirada apenas uma pequena quantidade de sangue (5ml) para análise. 

Os dados do doador serão cruzados com os dados dos pacientes que precisam de transplante. Se você for compatível será consultado sobre sua disponibilidade e interesse para realizar a doação. 

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como perder peso mesmo quando sua tireóide não funciona muito bem?

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A tireóide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço. Regula o funcionamento de órgãos como coração, cérebro, fígado e rins.

Quando a tireóide libera pouco hormônio compromete o crescimento de crianças e adolescentes, desacelera o metabolismo, compromete a fertilidade, a concentração e o humor.

O intestino também fica mais lento, o cansaço aparece, assim como sonolência, dores musculares e articulares. Exames de sangue simples detectam como está a produção de T3, T4 e TSH. Caso seja identificado o hipotireoidismo, o hormônio da tireóide será prescrito pelo endocrinologista.

O problema é que mesmo com a reposição hormonal muitas pessoas relatam dificuldade para emagrecer. Mas existem muitas estratégias que podem ajudar:

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  • Reduza a inflamação corporal. Quanto mais inflamado o corpo está mais difícil é a perda de peso. Para desinflamar não coma coisas que te fazem mal e consuma entre 400 e 600g de vegetais por dia. Aumente o consumo de chás, use temperos naturais, como açafrão, pimenta, alho e cebola na comida, reduza o consumo de alimentos industrializados, doces e açúcares. Se precisar de ajuda para montar um cardápio individualizado para você marque uma consulta com seu nutricionista. Este profissional também avaliará a presença de carências nutricionais.

  • Consuma menos leite e glúten. Muitas pessoas com problemas na tireóide, especialmente doença de Hashimoto são sensíveis a laticínios e alimentos fonte de glúten. Troque o pão pela batata doce, pelo cará, pelo inhame, pela mandioca ou por frutas. Substitua o macarrão convencional pelo "espaguete" de abobrinha. Use sua criatividade.

  • Mantenha os níveis de açúcar no sangue abaixo de 99mg/dl. Quando a quantidade de açúcar no sangue aumenta o corpo libera mais insulina, um hormônio anabólico que gera acúmulo de gordura corporal. Para manter os níveis de açúcar sobre controle reduza o consumo de carboidratos simples, limite o consumo de cereais e alimentos industrializados, consuma mais proteínas e gorduras boas, presentes em alimentos como abacate e castanhas. As castanhas são ainda fonte de selênio, mineral super importante para o bom funcionamento da tireóide.

  • Durma bem. O bom funcionamento do corpo depende do reparo que acontece durante o sono. Vá para a cama mais cedo, apague a luz e relaxe. Você pode trocar a TV pela meditação, atividades agitadas por yoga. Se ainda assim não conseguir pegar no sono, mesmo estando exausto, converse com seu médico e/ou nutricionista acerca da suplementação de melatonina e magnésio.

  • Consuma fibras. Fruta e verduras melhoram o funcionamento intestinal e reduzem a inflamação no trato digestório. Também equilibram os tipos de microorganismos presentes no cólon, reduzindo a carga tóxica que chega a diferentes órgãos como a tireóide, interferindo ainda mais em seu funcionamento. Consuma diariamente folhosos, leguminosas (feijão, lentilha, ervilha, grão de bico) e frutas como laranja, tangerina, melão, mamão.

  • Exercite-se. A atividade física é essencial para o ganho de massa muscular, tecido metabolicamente ativo que contribuirá para acelerar seu metabolismo.

  • Não esqueça de acompanhar seus exames. Valores ideais:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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