Disbiose intestinal no autismo

A disbiose intestinal é mais comum em pessoas com transtornos do espectro do autismo resultando na maior produção de compostos tóxicos que alteram o comportamento (Kushak et al., 2017). O termo disbiose se refere a um desequilíbrio na flora intestinal, com grande proliferação de microrganismos potencialmente patogênicos. Como alguns alimentos podem perpetuar a disbiose e a inflamação intestinal. Alguns alimentos podem perpetuar a disbiose e, por isto, podem precisar ser excluídos. Estudos mostram que a eliminação do glúten e de laticínios melhora a permeabilidade intestinal, reduz a inflamação e contribui para melhor bem estar (Elder et al., 2006; Lau et al., 2013).  Com isto, o efeito de outras terapias é melhor.

Cursos relacionados:

1) nutrição e suplementação no autismo

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Deficiência de iodo na nutrição parenteral

Pacientes com insuficiência intestinal recebendo nutrição parenteral por longos períodos de tempo podem desenvolver carência de iodo, precisando ser adequadamente monitorados. Pode ocorrer elevação de TSH, mesmo com anticorpos anti-tireoglobulina e anti-peroxidase normais.

Exames de urina podem indicar baixíssima excreção de iodo indicando deficiência severa. A suplementação com iodo e terapêutica com levotiroxina pode ser necessária. Existem dificuldades devido à não padronização de fórmulas contendo iodo. Quando há um tubo de nutrição enteral soluções contendo sal iodado podem ser administradas. O iodo é essencial para o funcionamento normal da tireóide e para o desenvolvimento cognitivo de crianças e adolescentes (Curiel, Peters e Keeler, 2017).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Acúmulo de gordura no músculo causa resistência à insulina e diabetes

IMF = gordura intramuscular (células adiposas dentro do músculo); IMAT = tecido adiposo entre músculos; dSAT = gordura subcutânea; IMCL = gordura intramiocelular (gordura dentro das células musculares). Autores: Komolka e al., 2014.

IMF = gordura intramuscular (células adiposas dentro do músculo); IMAT = tecido adiposo entre músculos; dSAT = gordura subcutânea; IMCL = gordura intramiocelular (gordura dentro das células musculares). Autores: Komolka e al., 2014.

A gordura acumulada na musculatura é a grande responsável pela resistência à insulina e aumento do risco do diabetes do tipo 2. Os lipídios dentro das células musculares aumenta a inflamação e a liberação de radicais livres bloqueando os sinais emitidos pelo hormônio insulina. Com isso, a glicose se acumula na corrente sanguínea. 

Os grandes responsáveis pelo acúmulo de gordura intramuscular são os carboidratos simples, presentes em açúcares e cereais refinados e a gordura saturada das carnes vermelhas e laticínios integrais. Por isto, a dieta preconizada é justamente aquela em que se reduz a estes tipos de alimentos da dieta, fazendo-se a substituição por carboidratos com menor índice glicêmico (arroz integral, batata doce, aveia, melão, maçã) e gorduras do tipo ômega-3 e monoinsaturadas, pelo potencial antiinflamatório.

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