Condroitina e Glucosamina para redução da dor articular

Condroitina e glucosamina são dois componentes importantes das cartilagens. A suplementação pode ajudar a diminuir dores articulares por isto é bastante utilizada como suplemento para atletas e no tratamento de artrite. Porém, um estudo dos Estados Unidos apontou que muitos suplementos não conseguem cumprir o que promete, principalmente por conta de fraudes na fabricação. Durante a análise dos produtos foi verificado que alguns continham apenas a metade da condroitina informada no rótulo, enquanto outros continham de 0 a 8%. No Brasil, desconheço testes que mostrem o valor real de condroitina e glucosamina nos produtos comercializados.

Existem fitoterápicos com propriedades antiinflamatórias que podem contribuir para aliviar os sintomas da artrite reumatóide (AR), como Boswellia serrata, Gengibre, Suco de romã, Unha de gato, Ômega 3, Garra do diabo, Cúrcuma, Chá verde e preto (polifenóis e catequinas), Própolis (imunomodulador e antiinflamatório).

Pessoas com AR devem evitar alimentos que contenham solaninas, glicoalcalóide presente em alimentos como: batata, berinjela, tomate, pimentão, pimenta-chilli, pimenta do reino. As solaninas parecem piorar os sintomas de artrite reumatóide.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Importância da vitamina B5

A vitamina B5 ou ácido pantotênico é um nutriente solúvel em água. Devido a esta propriedade não conseguimos estocá-la já que a mesma é facilmente excretada pela urina. Por isto, o consumo da mesma deve ser diário para que a deficiência não se instale. Isto é muito importante uma vez que o ácido pantotênico está envolvido na síntese e metabolismo de proteína, gordura, carboidratos e da coenzima-A.

O ácido pantotênico recebeu este nome já que panto significa em todo lugar. Ou seja, uma série de alimentos são fonte de vitamina B5. Mesmo assim, indivíduos que adotam dietas muito monótonas, baseadas no consumo de carboidratos simples como pão branco, macarrão branco, farináceos e açúcar podem desenvolver a deficiência. Os sintomas incluem cansaço, apatia, irritabilidade, dificuldades em dormir, náuseas, hipoglicemia, dores abdominais dentre outros.

Boas fontes de B5 incluem os abacates, brócolis, carnes, ovas de peixe, geléia real, grãos integrais. Além disso, bactérias do trato digestório podem produzir pequenas quantidades de B5. Para tanto é muito importante que o intestino esteja saudável. Para saber mais sobre o assunto leia também sobre disbiose intestinal.

Como avaliar e suplementar a vitamina B5?

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Deficiência de vitaminas C e E aumentam risco de síndrome metabólica

Dietas pobres em frutas, verduras, gorduras de boa qualidade (como o azeite de oliva e o abacate) contribuem para a deficiência de nutrientes, como as vitaminas C e E. De acordo com estudos da Universidade de Tufts, o baixo consumo de tais nutrientes aumenta o risco de síndrome metabólica, caracterizada por um conjunto de condições que inclui elevação da pressão arterial, resistência à insulina e dislipidemia.

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A síndrome aumenta o risco de desenvolvimento de diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. No estudo, indivíduos com a síndrome tinham um consumo exagerado de carboidratos, sódio e baixo de gorduras boas, frutas e verduras. Foram observados baixas concentrações sanguíneas de vitamina C em 82% dos indivíduos participantes da pesquisa. Dentre as mulheres 55% estavam acima do peso e, dentre os homens, 33%. Isto significa que mesmo com excesso de peso estas pessoas estão mal nutridas. O estudo foi publicado no Public Health Nutrition journal. Para saber mais sobre a síndrome metabólica ouça ao podcast alimentação saudável.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/