Controle de porções x diabetes

Um estudo recentemente publicado no Archives of Internal Medicine mostrou que o uso de pratos menores pode ajudar os diabéticos a controlar a doença e também a diminuir o peso. A diabetes (DM) tipo 2 está muito associado ao ganho de peso. Indivíduos com a doença freqüentemente fazem uso de medicações hipoglicemiantes e também de insulina afim de controlar os sintomas do DM. Porém, mais do que o uso dos medicamentos, a perda de peso é o que faz realmente a diferença na melhoria do estado geral dos pacientes.

Estes argumentam que diminuir o percentual de gordura e o peso total é muito difícil. O estudo, que foi disponibilizado no dia 25 de junho por pesquisadores da Universidade de Calgary, no Canadá, mostrou como o uso de um programa que controla as porções dos alimentos através da diminuição do tamanho dos pratos utilizados nas principais refeições pode auxiliar os diabéticos no combate à doença e na perda de peso. Os resultados foram comparáveis às pesquisas que utilizam drogas caras para auxiliar na redução do peso, com a vantagem da não existência de efeitos colaterais e da diminuição da necessidade de supervisão médica (Pedersen et al., 2007).

Mesmo que você não seja diabético tente manter-se com um peso saudável. A alimentação adequada e a prática de atividades físicas é a melhor forma de controle de peso. Caso precise perder alguns quilos diminua o tamanho do seu prato. Com esta estratégia você comerá muito menos. Já percebeu que quando vai a um restaurante self service e os pratos são enormes, acaba comendo em dobro?

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Leite de vaca x leite de cabra

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O alimento ideal para o bebê até os 6 meses de idade é o leite materno. O mesmo protege a criança contra infecções e tem uma composição ideal para seu pleno crescimento e desenvolvimento. Quando a mãe está impossibilitada de amamentar exclusivamente até o final do primeiro semestre de vida leites modificados podem complementar a dieta do recém nascido.

É comum também que as mães questionem sobre a diferença entre os leites de vaca e do leite de cabra. Uma nova pesquisa do departamento de fisiologia da Universidade de Granada (Universidad de Granada - http://www.ugr.es/) revelou que o leite de cabra tem mais propriedades benéficas do que o leite de vaca. É comum que crianças aleitadas com o leite de vaca desenvolvam anemia ferropriva.

Nesta pesquisa o Dr. Javier Díaz Castro e os professores Margarita Sánchez Campos, Mª Inmaculada López Aliaga and Mª José Muñoz Alférez, focaram na comparação entre os dois leites com conteúdo normal de cálcio e também naqueles enriquecidos com o mineral. A biodisponibilidade de ferro, cálcio, fósforo e magnésio foram avaliados através de técnicas de balanço metabólico em camundongos. Para saber se a utilização dos minerais afetava a distribuição e destinação metabolica, os pesquisadores determinaram as concentrações dos mesmos em diferentes órgãos e no sangue. Isto não foi observado nos bebês que receberam o leite de cabra.

Os resultados obtidos revelaram que a anemia ferropriva e a desmineralização óssea foram melhor recuperada nos animais que receberam o leite de cabra. Estes dados servirão de base para outros estudos sobre o benefício do leite em populações afetadas pela anemia ferropriva e doenças relacionadas a desmineralização óssea. Os resultados parciais deste estudo foram publicados no International Dairy Journal e no Journal Dairy Science.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Dieta e candidíase vaginal

A candidíase ou monolíase vaginal é uma micose. Presente na maioria dos seres humanos não representa um problema a menos que esses organismos comecem a crescer acima de suas quantidades consideradas normais.

Os principais fatores causadores desta micose incluem o uso abusivo de antibióticos, gravidez, diabetes, infecções, deficiência imunológica, medicamentos como anticoncepcionais e corticóides, uso de desodorantes íntimos ou de roupas íntimas inadequadas, desequilíbrios intestinais e consumo excessivo de açúcares refinados.

O açúcar é o principal combustível da Candida albicans, por isso recomenda-se a retirada de doces, sucos de frutas muito doces e mel afim de sanar o problema e prevenir a recorrência da infecção. Outros fatores dietéticos que promovem o crescimento da candida incluem o alto consumo de laticínios, de alimentos fermentados ou com fungos e de alimentos alergênicos.

O uso de probióticos também é muito importante durante o tratamento e após afim de fortalecer o sistema imune e prevenir novos casos.

Os probióticos são microorganismos que, quando ingeridos, exercem efeitos benéficos para a saúde. Os probióticos mais utilizados na indústria de alimentos são o Bifidobacterium e o Lactobacillus acidophillus que agem produzindo compostos antimicrobianos e antibacterianos.

Os mesmos também podem ser encontrados em suplementos alimentares vendidos em farmácias e drogarias. Caso precise de ajuda, marque sua consulta de nutrição online aqui.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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