O que são antioxidantes?

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O prefixo "anti" significa contra, em oposição a. Estes antioxidantes se opõe aos radicais livres, a maioria dos quais são produzidos em nosso corpo durante os milhões de processos que ocorrem diariamente. Estes oxidantes também são introduzidos no nosso corpo quando somos expostos à poluição, estresse, alimentos inadequados, fumaça de cigarro, bebidas alcoólicas e à radiação solar.

Da mesma forma como o oxigênio em contato com o ferro causa a ferrugem em objetos como máquinas, bicicletas e ferramentas, o excesso de oxigênio no corpo também causa a oxidação de células formando radicais livres que atacam células saudáveis, atingindo inclusive nosso material genético. Estes eventos enfraquecem as funções imunológicas e está associado à doenças como a catarata, várias formas de câncer e as doenças cardiovasculares.

Os antioxidantes ou os agentes antioxidantes reduzem o efeito destes radicais livres neutralizando-os através de uma ligação química. Algumas enzimas antioxidantes são produzidas em nosso corpo, como o Superoxido dismutase, a catalase e a glutationa. Outros agentes antioxidantes são encontrados nos alimentos como frutas e hortaliças. Porém, evite o uso indiscriminado de suplementos antioxidantes.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Protegendo seu coração

Alguns fatores aumentam o risco cardiovascular. Tenha-os em mente e melhore sua qualidade de vida:

- Sedentarismo: O sedentarismo aumenta o risco de doenças do coração por isso vale a pena iniciar uma atividade que lhe agrade. A atividade física beneficia o organismo ao aumentar o consumo calórico ajudando na manutenção do peso, auxiliando assim na prevenção dos cânceres de cólon, últero, cólon e mama. A atividade regular também fortalece os pulmões, o coração, os músculos e prevene a perda de massa óssea. Além disso o exercício também ajuda a combater o estresse e melhora a alto-estima.

- Fumo: Você sabia que pessoas que fumam tem um risco até seis vezes maior de sofrer um ataque cardíaco quando comparados a não fumantes? Se você fuma procure ajuda para parar pois o abandono do hábito reduz significativamente o risco cardiovascular.

- Excesso de peso: Aumenta as chances de sofrer doenças cardiovasculares. A boa notícia é que a perda de apenas 5 a 10% de seu peso atual já reduz significativamente o risco de uma doença coronariana.

- Controle a pressão arterial: A hipertensão aumenta o risco de derrame, doenças renais e doença arterial coronariana. A pressão sanguínea pode ser totalmente controlada através da prática regular de atividade física, da perda de peso, da diminuição do consumo de álcool e de alimentos ricos em sódio. Para algumas pessoas também pode ser necessário o uso de alguma medicação.

- Controle seus índices de saúde cardiovasular: índices desequilibrados podem aumentar as placas gordurosas em suas artérias, podendo levar a um bloqueio que culmina com o ataque cardíaco. Se você tem mais de 20 anos e nunca checou seus níveis de lipídios séricos vá à seu médico e converse sobre o pedido do lipidograma completo.

Se estiver com os índices desequilibrados faça atividades físicas regulares, consuma menos gordura saturada e gordura trans e mantenha seu peso na faixa ideal para sua idade e estatura. Pessoas que não comem muita carne também podem ter colesterol alto. Os exames de colesterol, HDL e LDL podem apresentar alterações por um processo de disbiose onde há absorção de endotoxinas ou até mesmo por situações de stress.

- Controle o diabetes: O diabetes aumenta grandemente o risco cardiovascular. Muitas pessoas em risco para o desenvolvimento da doença pode retardá-la através da adoção de um estilo de vida mais saudável. Se você é diabético, controle sua glicemia frequentemente. Se você não é mas está acima do peso, reduza também a quantidade de carboidratos da dieta.

- Escolha alimentos pobres em gordura saturada, gorduras trans, colesterol, açúcar e sal.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Suplementos vitamínicos podem diminuir a expectativa de vida

O uso de certos suplementos vitamínicos podem afetar adversamente a expectativa de vida, sugere estudo.

As vitaminas podem ser adquiridas por meio da alimentação saudável. A suplementação, na maior parte das vezes, é desnecessária. Mesmo assim, milhões de pessoas em todo o mundo fazem uso de suplementos antioxidantes como as vitaminas A, E e o beta-caroteno. Agora, pesquisadores, em uma revisão da Universidade de Copenhagen, sugerem que este uso indiscriminado pode aumentar, e não diminuir como se pensava, o risco de morte prematura. Aliás, o efeito positivo proporcionado pelo uso dos mesmos sempre foi controverso. O time de pesquisadores da Universidade de Copenhagen revisou mais de 815 ensaios clínicos e selecionaram os 68 cujos métodos foram mais adequados e acurados para demonstrar os benefícios da suplementação. A revisão sugeriu que o uso não aumentou a expectativa de vida.

Enquanto o selênio e a vitamina C parecem não afetar a expectativa de vida, a vitamina A aumentou o risco de morte prematura em 16%, o beta caroteno em 7% e a vitamina E em 4%. Este risco à saúde pode se dar em função do combate aos radicais livres proporcionados por estes antioxidantes. Os radicais livres atuam como defesas naturais do nosso organismo, a neutralização dos mesmos pode deixar o organismo mais suscetível à infecções. Considerando que entre 10 e 20% da população nos EUA e na Europa consomem suplementos, as conseqüências à saúde pública podem ser substanciais. Os pesquisadores sugerem então que o ideal é seguir uma dieta balanceada que forneça ao corpo os nutrientes necessários para que o mesmo consiga fabricar as substâncias que o protegerão contra doenças crônicas, tais quais o diabetes e as doenças cardiovasculares.

Outro estudo mostrou que o uso de antioxidantes (vitamina C + vitamina E) por indivíduos fisicamente ativos pode prejudicar as adaptações celulares. Isso pode resultar em menor ganho de massa magra, por exemplo. Se for suplementar, faça com segurança, seguindo as recomendações de um nutricionista.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/