Segurança e eficácia do CLA

A ANVISA disponibilizou em seu site, o Informe Técnico nº 23, que apresenta esclarecimentos sobre as avaliações de segurança e eficácia do Ácido Linoléico Conjugado - CLA.

o informe pode ser acessado pelo link: http://www.anvisa.gov.br/alimentos/informes/23_190407.htm

O que há de mais importante?

... as evidências científicas avaliadas até o momento não comprovam a segurança de uso e a eficácia do ácido linoléico conjugado isolado ou como ingrediente alimentar.

Os efeitos adversos observados em muitos estudos precisam ser melhores esclarecidos e entendidos. Também são necessários mais estudos bem controlados que elucidem adequadamente os mecanismos de ação dos diferentes isômeros e sua interação em seres humanos e que comprovem sua eficácia.

Portanto, com o intuito de proteger e promover a saúde da população, o ácido linoléico conjugado isolado ou como ingrediente alimentar para ser adicionado em vários alimentos não devem ser comercializados no Brasil como alimento até que os requisitos legais que exigem a comprovação de sua segurança de uso, mecanismos de ação e eficácia sejam atendidos.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Têm comida saudável nos restaurantes?

Em um estudo que será publicado na edição de maio do American Journal of Preventive Medicine, os pesquisadores apresentam os resultados de pesquisas feita com 41 donos ou executivos responsáveis pela elaboração dos cardápios de restaurantes nos EUA.

Os estabelecimentos foram selecionados baseados em sua posição no mercado, rápido crescimento ou diversidade de itens apresentados nos cardápios. Estes estabelecimentos participantes da pesquisa representam cerca de 28% do mercado americano, movimentando aproximadamente 50 milhões de dólares anualmente. Para a maioria dos entrevistados os itens do cardápio são escolhidos com base na lucratividade dos pratos. Cerca de 15% dos estabelecimentos também escolhem alimentos que sejam mais fácil de higienizar e manter. Saúde e alimentação balanceada foram mencionados por apenas 9 dos 41 estabelecimentos. Alegam que os alimentos mais saudáveis não são tão bem aceitos, custam mais, são difíceis de higienizar ou preparar e necessitam de maior espaço para estoque. Ou seja, se o consumidor não exigir este tipo de produto ele não fará parte do cardápio, o que acaba dificultando a vida de muitos consumidores que não conseguem melhorar suas dietas visto que as opções são poucas.

No Brasil, muitas pessoas não conseguem almoçar em casa, por isso tenho ouvido com maior freqüência, pessoas relatando que, apesar do desejo de se alimentar melhor, deparam-se com a falta de opções disponíveis nas lanchonetes e restaurantes da cidade. Você concorda com isso? Diga-me se está ou não conseguindo se alimentar bem quando está no trabalho, faculdade ou em outra atividade.

Para saber mais:

Karen Glanz, PhD, MPH; Ken Resnicow, PhD; Jennifer Seymour, PhD; Kathy Hoy, EdD; Hayden Stewart, PhD; Mark Lyons, MS; and Jeanne Goldberg, PhD. "How Major Restaurant Chains Plan Their Menus: The Role of Profit, Demand, and Health". American Journal of Preventive Medicine, v. 32, n. 5, maio 2007.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Novas curvas de crescimento

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O Ministério da Saúde atualizou as antigas curvas de crescimento para crianças, adotando o novo referencial da OMS, lançado em 2006.

De acordo com o ministério, as novas curvas constituem um importante instrumento técnico para medir, monitorar e avaliar o crescimento de todas as crianças de 0 a 5 anos, independente da origem étnica, situação sócio-econômica ou tipo de alimentação. Desnutrição, sobrepeso, obesidade e condições associadas ao crescimento e à nutrição podem ser detectadas e encaminhadas precocemente na criança. A nova curva foi construída com base em vários critérios, sendo que na América Latina, o Brasil foi o único país participante do estudo.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/