Durante invecções virais há aumento na produção de radicais livres por fagócitos e síntese de oxido nítrico indutível (Molteni et al., 2014). O estresse oxidativo aumenta a severidade das infecções quando há carência de selênio pois há uma menor produção de antioxidantes (Huang, Rose e Hoffmann, 2012; (Steinbrenner et al., 2015). A suplementação de 200 mcg/dia vem sendo recomendada por alguns autores para a redução da virulência e aumento da imunidade, inclusive no tratamento do Ebola, da tuberculose e HIV (Joy et al, 2014). Apesar de nesta quantidade o consumo de selênio parecer seguro, o acompanhamento médico e nutricional durante a suplementação é fundamental já que doses aumentadas de selênio podem surtir efeitos pró-inflamatórios (Rosenberg, 2012).
Em pacientes críticos a suplementação de selênio via enteral ou parenteral não tem conseguido reduzir a mortalidade (Woth, 2014). Mesmo assim, como pode reduzir infecções a suplementação sozinha ou acompanhada de outros antioxidantes é recomendada por alguns pesquisadores (Andrews, 2011; Manzanares, 2011; Valenta, 2011; Heyland, 2013).
O alimento mais rico em selênio é a castanha do Brasil: 95 mcg de selênio por castanha. Seu consumo excessivo poder ocasionar selenose (toxicidade por selênio). Os sintomas da selenose incluem queda de cabelos, fadiga e fraqueza das unhas. O excesso de selênio também parece promover resistência à insulina aumentando o risco de diabetes tipo 2 (Steinbrenner et al., 2011).
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