A dieta cetogênica é o tratamento padrão para pacientes com epilepsia refratária ao tratamento. Também é uma estratégia possível em diversas outras doenças neurológicas e mentais.
Um dos mitos é a de que o paciente terá uma dieta pobre em nutrientes. Isto pode sim acontecer nos pacientes sem acompanhamento.
Uma dieta padrão ocidental pode conter entre 150g e 300g de carboidratos ao dia. Na dieta cetogênica, o consumo médio de carboidratos fica abaixo das 50g.
O objetivo é a cetose nutricional, condição em que o organismo produz corpos cetônicos de forma controlada, sem acidose. Os corpos cetônicos são ótima fonte de energia cerebral, além de ter efeito antioxidante e antiinflamatório.
Na figura, um exemplo de consumo diário de um paciente em dieta cetogênica com 40g de carboidratos. A dieta tem fibras, tem vitaminas, tem minerais, tem proteína, tem gorduras boas.
2 xícaras de brócolis
2 xícaras de repolho
3 xícaras de espinafre
3 xícaras de alface
1 copo de iogurte
1 copo de framboesas
1 abacate
Carne (0 de carboidrato)
Peixe (0 de carboidrato)
Frango (0 de carboidrato)
Azeite (0 de carboidrato)
Óleo de coco (0 de carboidrato)
Pode faltar alguma coisa e ser necessário suplementar? Sim, mas isso acontece em qualquer dieta e não só na cetogênica. Os benefícios são compensam. Cada vez mais estudos mostram a relevância das terapias nutricionais metabólicas no tratamento da obesidade, diabetes, certos tipos de câncer, Alzheimer, transtorno bipolar...
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