A depressão tem causas genéticas e também ambientais (estresse, traumas, influência de relações interpessoais etc). Em um indivíduo deprimido é comum o déficit na produção de certos neurotransmissores (dopamina, serotonina, noradrenalina, talvez GABA) e excesso de glutamato. Este desequilíbrio contribui para a neuroinflamação, para a hiperatividade do heixo hipotalamo-hipófise-adrenal, para a redução da neuroplasticidade, para disfunção sináptica. Por sua vez, tudo isso, gera uma relação de retroalimentação em que o cérebro piora ainda mais, perpetuando a disfunção na produção de neurotransmissores.
Os sintomas que surgem são tristeza, sentimento de culpa, anedonia, agitação ou lentidão, tendências suicidas, alterações no sono e dificuldade de concentração. O córtex pré-frontal é bem afetado (alterando a capacidade de foco e concentração), assim como o hipocampo (afetando bastante a memória e a cognição).
O que é cognição?
Cognição é o processo mental relacionado à aquisição e consolidação de informações e como essas informações são utilizadas para guiar comportamentos. Para que uma boa cognição preciso conseguir perceber, prestar atenção, associar, imaginar, raciocinar, julgar /discriminar e guardar na memória.
Pessoas com depressão podem ter prejuízos nestas funções, gerando prejuízos ou déficits cognitivos. Existem estudos, inclusive, mostrando a relação entre a depressão e o maior risco de doenças demenciais, como o Alzheimer (Ownby et al., 2006).
É claro, existem muitas causas para a doença de Alzheimer, a genética, a depressão, a dieta ruim, a disbiose intestinal, a doença periodontal. Quer manter seu cérebro jovem? Passe fio dental diariamente, cuide da sua microbiota bucal, assim como consome fibras para manter uma boa microbiota intestinal. Faça treinamento cognitivo, adote uma dieta antiinflamatória, pratique atividade física regularmente, trate viroses e parasitoses, combata o estresse com yoga e meditação. Aprenda mais sobre este tema no vídeo: