A obesidade é um importante fator de risco para inúmeras doenças. Ela tem crescido no mundo inteiro, não só em adultos mas também entre crianças e adolescentes. Iniciativas para prevenir a obesidade ou promover a perda de peso por meio de mudanças no estilo de vida têm sucesso limitado e geralmente são de curta duração, sugerindo que mecanismos inatos, codificados pelo genoma, também contribuem para a homeostase energética (Loos, 2018).
O estudo do genoma humano identificou mais de 500 loci genéticos associados a ganho excessivo de gordura corporal. Existem genes para compulsão alimentar, genes para busca por recompensa, genes para ansiedade, genes para gasto energético, genes que facilitam ou dificultam a atividade física, genes que aumentam a inflamação e as chances de estocar gordura, dentre tantos outros. Conhecendo estes genes temos mais chances de acertar nas estratégias nutricionais.