Peixes são as principais fontes dietéticas de ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa (PUFAs) do tipo ômega-3 (ω-3). EPA (com 20 carbonos) e DHA (com 22 carbonos) estão entre os principais nutrientes amigos do coração e do cérebro. Ácidos graxos ω-3 têm propriedades antiinflamatórias e imunomoduladoras e, como resultado, podem ter efeitos anticarcinogênicos.
Recomenda-se uma ingestão aproximada de 240 g de peixe gordos por semana (2 porções / semana) para obtenção adequada de ω-3. Peixes oleosos como salmão, arenque, cavala e atum são também mais ricos em vitamina D do que peixes magros. Peixes mais magros, como bacalhau contém menos ω-3 e precisariam ser consumidos em maior quantidade, para o mesmo efeito. Além disso, a maior ingestão de peixe não relaciona-se a efeitos benéficos se forem fritos. Deve-se ainda evitar o consumo de peixes predadores grandes, como tubarão, peixe-espada e peixe-azulejo pois são as principais fontes dietéticas de metilmercúrio que pode induzir neurotoxicidade e ter efeitos adversos contra o desenvolvimento do cérebro e cognição (Jayedi & Shab-Bidar, 2020).
Pessoas que não consomem peixes devem optar por fontes vegetais, como linhaça e chia ou pela suplementação de ômega-3:
PRECISA DE AJUDA? MARQUE AQUI SUA CONSULTA ONLINE