Sabe quando sente um cheiro de bolo e lembra da avó ou de alguma experiência da infância? Isto acontece pois partículas aromáticas chegam ao cérebro facilmente. Nosso olfato é um dos sentidos mais importantes, pode despertar desejo ou repulsa, estimular o apetite ou emoções.
As plantas ao nosso redor produzem várias substâncias voláteis, na forma de óleos, que tem como função atrair polinizadores, desorientar ou combater pragas. No ser humano, estas mesmas substâncias comunicam ao cérebro informações, que produziram diferentes efeitos. Algumas substâncias podem relaxar, outras energizar, outras gerar sonolência, tratar doenças e assim por diante.
Pelas suas propriedades medicinais, os óleos essenciais extraídos de partes das plantas (folhas, flores, caules, raízes) são muito utilizados em aromaterapia, principalmente por inalação ou massagem. Outros usos incluem a cosmética (cuidados de beleza) e a culinária (principalmente óleos essenciais extraídos de frutas cítricas). Alguns exemplos:
Alecrim (Rosmarinus officinalis) - revigorante, reconfortante
Alfazema (Lavandula angustifolia) - alívio da ansiedade, relaxante
Hortelâ-pimenta (Mentha piperita) - refrescante
Laranja (Citrus sinensis) - estimulante
Olíbano ou Frankincense (Boswellia carterii) - limpeza, inspiração
Contudo, deve-se ter muito cuidado pois os óleos essenciais são extremamente concentrados. A produção de 15 ml de óleo essencial de lavanda requer mais de 1 kg da planta. A produção de apenas 5 mL de óleo essencial de rosas requer cerca de 240.000 pétalas. Por isso, podem irritar a pele se aplicados puros. Não são como os óleos culinários (azeite, canola, girassol) que são bem tolerados em grandes quantidades. Na realidade, poucos óleos essenciais podem ser utilizados na culinária, pois a maior parte deles irrita e inflama o trato digestivo.
Neste curso ensino como usar óleos essenciais com segurança.
