Neste artigo citei 8 fatores que contribuem para o surgimento de doenças autoimunes. Dentre eles está o mau funcionamento intestinal. O desequilíbrio entre bactérias boas e ruins (condição conhecida como disbiose) aumenta a inflamação e a permeabilidade intestinal. Com isso, mais substâncias estranhas chegam à corrente sanguínea, ativando o sistema imune (Fasano, 2012).
Uma vez que o processo autoimune é ativado, ele não se perpetua automaticamente, mas pode ser modulado ou mesmo revertido, impedindo a interação contínua entre genes e ambiente. O tratamento envolve a retirada de alérgenos da dieta (como glúten, óleos processados, farinhas, laticínios, álcool, cafeína), o tratamento da disbiose, com um plano de reparo intestinal, que inclui a suplementação de compostos como glutamina e probióticos, além da correção de carências nutricionais.
Claro, para o controle da doença autoimune outros fatores também precisam ser trabalhados, como estratégias para redução do estresse, evitação de medicamentos que alteram o pH intestinal e dificultam o tratamento (como pílulas anticoncepcionais), cessação do tabagismo, combate ao estresse oxidativo, detox de metais pesados, tratamento de infecções bacterianas, virais, fúngicas, parasitárias.
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