A extensão na qual a deficiência de vitamina D impacta negativamente o organismo aumentando a susceptibilidade a uma gama de doenças é enorme. Em pesquisa publicada na Genome Research pesquisadores mapearam 2.776 pontos do DNA nos quais a vitamina D interage e exerce suas influências.
Estima-se que mais de 1 bilhão de pessoas no mundo tenham deficiência de vitamina D, devido à baixa exposição solar e/ou má alimentação. Além de enfraquecer ossos, a deficiência ainda aumenta o risco de doenças autoimunes como esclerose múltipla, artrite, diabetes tipo 1, alguns tipos de câncer (como leucemia e câncer de cólon e reto), demência, doença de Crohn e lupus eritematoso sistêmico.
A pesquisa também mostrou que a vitamina D também influencia significativamente a atividade de 229 genes como o IRF8, envolvido com a esclerose múltipla e o PTPN2, associado com a doença de Crohn e o diabetes tipo 1.
Agora os investigadores estudam se suplementos de vitamina D na gestação e precocemente na vida teriam efeitos benéficos nos anos vindouros. Alguns países como a França institucionalizaram a suplementação da vitamina como rotina nos serviços de atenção primária.
De acordo com os pesquisadores, o estudo dá suporte às interpretações de que nós não evoluímos tão rapidamente quanto mudou o estilo de vida. Agora passamos mais tempo abrigados, usamos filtro solar o tempo todo, parte da população mundial mora em regiões frias e isto afeta negativamente nossos genes. A solução é tomar o solzinho como os bebês pela manhã ou no final da tarde e suplementar, se for o caso. Para isto, procure um nutricionista para que este indique a melhor forma e dosagem.