Segundo o ministério da saúde, a anemia atinge 25% dos brasileiros. A deficiência de ferro é a causa mais comum de anemia nutricional, seguida da anemia megaloblástica por deficiência de ácido fólico. Apesar de serem mais comuns entre grupos populacionais de baixo poder aquisitivo, sua ocorrência também tem sido observada nas demais classes sociais.
Os principais sintomas da anemia ferropriva são:
Fadiga e desânimo
Cansaço aos esforços
Palidez da pele e mucosas
Tontura e sensação de desmaio
Dor de cabeça
Dor nas pernas
Queda de cabelo
Unhas fracas
Manchas brancas nas unhas
Falta de apetite
Aceleração dos batimentos cardíacos (taquicardia)
Dificuldade de concentração
Lapsos de memória
Redução do desejo sexual
Comprometimento do desenvolvimento infantil
O diagnóstico é feito a partir do exame de sangue. O médico ou o nutricionista solicitará minimamente o hemograma e a ferritina. A anemia tem cura e as medidas de prevenção e combate consistem em melhoria dos hábitos alimentares, controle de parasitoses, fortificação de alimentos, suplementação (sulfato ferroso, ferro quelado ou ferro polimaltosado) ou medicação (como combiron, ferronil, hemoenin, neutrofer, noripurum etc).
Quanto às práticas dietéticas procure incluir em sua dieta fontes de ferro como carnes (principalmente vermelhas), leguminosas diariamente (como feijão e lentilha), folhosos (couve, brócolis, agrião, espinafre), abóbora, beterraba, seguidas do consumo de 1 fruta cítrica ou meio copo de suco de fruta cítrica. Existem outros tipos de anemia que não resolvem-se com suplementação de ferro. Mais sobre este tema no vídeo.