Tenho que confessar. Adoro falar de ômega-3. Claro! Este tipo de ácido graxo (gordura) reduz o risco de doenças cardiovasculares, inflamação, depressão e até de prematuridade em bebês. Há! O mesmo ainda é um nutriente importantíssimo para o cérebro. O mesmo é derivado do ácido alfa-linolênico, um tipo de ácido graxo que não produzimos e por isto precisa vir da dieta. As melhores fontes de ômega-3 são os peixes e os ovos enriquecidos. Porém veganos acabam dependendo de algas (cujo consumo na população é baixo ou mesmo inexistente) ou de alimentos com o ácido alfa-linolênico. Este é encontrado na linhaça, no óleo de canola, na soja e nas castanhas.
A linhaça em grãos não é bem digerida e por isto o ideal é a moída ou o óleo. Porém, aqui vai uma dica: é importante evitar as gorduras trans, presentes em alimentos industrializados (como sorvetes, biscoitos, bolos, margarinas) pois estas interferem na conversão do ácido linolênico em ômega-3. Substitua também o óleo de milho e girassol por azeite de oliva. Os primeiros possuem mais ácido linoléico que acaba interferindo na produção de ômega-3. Também não gosto tanto do óleo de canola pois alguns estudos mostraram que aumenta a susceptibilidade do LDL-c à oxidação.
Mulheres gestantes e lactantes vegetarianas, pessoas com maior risco para doenças cardiovasculares e diabéticos são os grupos cuja suplementação é mais benéfica. Converse com seu nutricionista!
Indivíduos com síndrome de Down, autismo, gestantes e lactantes também devem considerar a suplementação contínua de Ômega-3. Busque mais sobre este assunto neste blog.