A chance de uma criança Iraquiana viver por mais de 5 anos vem diminuído rapidamente desde 1990. Uma em cada 8 crianças morrem de doença ou violência antes do 5º aniversário, colocando o país em último lugar no ranking mundial.
A taxa de mortalidade no Iraque aumentou 150% desde 1990. Mesmo antes da última guerra, o país era acometido por cortes de eletricidade, falta de água tratada e poucos hospitais.
Outra causa da alta taxa de mortalidade no Iraque é a desnutrição. A culinária do país é rica e diversificada. Infelizmente, as sanções econômicas tem alterado os hábitos alimentares no país, principalmente após 1991, com o racionamento de alimentos. Como os mesmos são caros, muitas pessoas consomem apenas 1/3 de suas necessidades calóricas diárias. Estima-se que 4,5 milhões de crianças menores de 5 anos sofram de desnutrição no país.
A situação piorou depois da invasão do Iraque, principalmente após a deposição de Saddam Hussein. A desnutrição dobrou desde então forçando governos, como o dos EUA a responderem à acusações já que suas obrigações extra-territoriais incluem a manutenção do direito inalienável à alimentação adequada.
"Todo mundo tem direito a uma alimentação saudável, acessível, de qualidade, em quantidade suficiente e de modo permanente. Isso é que chamamos de Segurança Alimentar e Nutricional. Ela deve ser totalmente baseada em práticas alimentares promotoras da saúde, sem nunca comprometer o acesso a outras necessidades essenciais".