Pesquisa publicada no PLOS One, mostrou que uma flora intestinal (microbiota) desequilibrada ou disbiose intestinal é fator de risco para o desenvolvimento de obesidade, diabetes, aumento dos níveis de proteína C-reativa, glicose e colesterol e síndrome metabólica. Foram identificadas 25 espécies de bactérias mais associadas à inflamação local, fator de risco para obesidade e outras doenças crônicas (Zupancic et al., 2012). Afim de melhorar a colonização bacteriana, suplementos podem ser prescritos por um nutricionista habilitado. Converse com este profissional.
Outro estudo publicado no Indian J Endocrinol Met defende que a diabetes é uma doença predominantemente intestinal. Para Debmalya Sanyal (2013) existem evidências fortes e consistentes de que hormônios produzidos no intestino, como as incretinas possuem atividade insulinotrópica, ou seja, estimulam a liberação de insulina. Se as incretinas não são liberadas ocorre alteração na produção de energia e nos níveis de glicose no sangue.
Alterações gastrointestinais, disbiose (desequilíbrio da microbiota bacteriana), doenças inflamatórias intestinais podem então piorar o controle glicêmico devendo ser tratadas. Tratamentos devem levar em consideração o organismo como um todo. Profissionais que só olham para o dedo do pé ou para o pâncreas ou pas o exame de sangue produzem menos resultados benéficos junto a seus clientes.
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