Cariótipo

O cariótipo é o conjunto completo dos cromossomos de uma célula, organizado de forma padronizada. Ele representa as características cromossômicas de um indivíduo ou espécie, como:

  • Número de cromossomos

  • Tamanho

  • Forma

  • Padrão de bandas (obtidas por técnicas de coloração)

Para que serve o cariótipo?

O estudo do cariótipo é usado para:

  • Identificar alterações cromossômicas (como deleções, duplicações, translocações)

  • Determinar o sexo cromossômico (XX para mulheres, XY para homens)

  • Estudos de evolução e genética populacional

  • Diagnosticar doenças genéticas (como trissomia do cromossomo 21 - Síndrome de Down, Síndrome de Turner, etc.)

Trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down) é uma aneuploidia, uma alteração no número normal de cromossomos em uma célula. Nas aneuploidias humanas, em vez de ter os 46 cromossomos (23 pares), a célula tem a mais ou a menos. No caso da T21 são 47 cromossomos, na maior parte das vezes.

Como é feito?

Geralmente a análise do cariótipo é feita com células em divisão (metáfase), retiradas de:

  • Sangue (mais comum)

  • Medula óssea

  • Líquido amniótico (em exames pré-natais)

As células são tratadas, coradas e observadas ao microscópio, onde os cromossomos são fotografados e organizados em pares.

A metáfase é uma das fases da mitose, o processo de divisão celular. Durante essa fase, os cromossomos estão no seu estado mais condensado (compactado) e visível, alinhados no centro da célula, o que a torna ideal para a visualização, fotografia, contagem, identificação e análise do cariótipo.

Dentro dos cromossomos estão os genes. Os genes são trechos do DNA que contêm as instruções para fabricar proteínas ou moléculas funcionais (como o RNA). Eles são as unidades básicas da hereditariedade e determinam grande parte das características de um organismo.

O cariótipo mostra os cromossomos inteiros, mas não permite ver os genes individualmente, porque eles são muito pequenos e estão "escondidos" na estrutura do DNA.

Quantos genes existem em cada cromossomo humano?

O número de genes por cromossomo varia bastante, pois depende do tamanho e da densidade gênica de cada um. A seguir, veja uma estimativa média baseada no genoma humano (referência GRCh38):

Observações importantes:

  • O cromossomo 1 é o maior e contém mais genes.

  • O cromossomo Y é o menor e contém poucos genes, a maioria relacionada ao sexo masculino e espermatogênese.

  • Os cromossomos 13, 18, 21 têm menos genes, o que explica por que trissomias nesses casos (como a síndrome de Down) são compatíveis com a vida.

  • Os números podem variar com base na definição do que é considerado "gene" e com novas descobertas genômicas.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Genética e rugas

Hoje resolvi olhar no meu exame genético minhas variantes para metaloproteinases da matriz (MMPs). As MMPs são enzimas responsáveis por degradar componentes da matriz extracelular da pele, como colágeno, elastina, proteoglicanos.

Essas enzimas são necessárias para remodelação tecidual, cicatrização e processos fisiológicos normais, mas sua atividade excessiva leva à degradação das fibras de sustentação da pele, promovendo o surgimento de rugas e flacidez.

Principais MMPs envolvidas no envelhecimento da pele:

  • MMP-1 (colagenase-1): degrada colágeno tipo I e III (os mais abundantes na derme)

  • MMP-3 (estromelisina): ativa outras MMPs

  • MMP-9 (gelatinase B): degrada gelatina e colágeno denaturado

Genética e expressão das MMPs

A genética regula a produção e atividade das MMPs por meio de:

  1. Variações em genes como MMP1, MMP3, MMP9, que afetam:

    • Nível de expressão

    • Sensibilidade a fatores ambientais

    • Atividade enzimática

  2. Genes reguladores como:

    • AP-1 (Activator Protein-1): estimula a transcrição de MMPs

    • NF-κB: envolvido na inflamação e também aumenta a expressão de MMPs

  3. Fatores epigenéticos:

    • Metilação do DNA e modificação de histonas podem silenciar ou ativar genes de MMPs

Fatores ambientais e epigenéticos que interagem com a genética

Se houver predisposição genética (variações nos genes MMPs ou seus reguladores), o processo de formação de rugas já é mais acelerado e torna-se ainda mais intenso com:

  • Exposição UV (fotoenvelhecimento): ativa AP-1 → aumento da expressão de MMPs, que degradam colágeno e elastina. Nem preciso dizer que passar filtro solar diariamente é super importante!

  • Estresse oxidativo: ativa vias inflamatórias → eleva MMPs. Dieta rica em antioxidantes é fundamental! Além disso, existem antioxidantes tópicos (ácido retinóico, vitamina C, vitamina E, resveratrol)

  • Tabagismo e poluição: aceleram produção de MMPs. Além de parar de fumar, apostar em inibidores naturais de MMPs, como EGCG (chá verde), genisteína (soja), silimarina.

  • Dieta pobre em antioxidantes: favorece degradação da matriz extracelular. A perda de suporte dérmico contribui para o surgimento das rugas.

Minha avaliação genética

Fiz coleta de DNA em 2015 com a empresa 23andme que fornece os dados brutos para consulta de variantes

Interpretação:

O resultado do SNP rs1799750, localizado no gene MMP1, que é crucial no envelhecimento da pele porque regula a degradação do colágeno tipo I e III. Tenho o genótipo: — / C (Esse "—" representa uma deleção ou a ausência de um nucleotídeo. Isso é equivalente ao alelo 1G — então seu genótipo é 1G/1G, ou seja, C/C no formato simplificado.)

O que isso significa?

Esse SNP possui dois alelos possíveis:

  • 1G (ou C) – alelo mais comum

  • 2G (ou inserção) – aumenta a expressão da enzima MMP1, promovendo mais degradação de colágeno

Como NÃO tenho o alelo 2G → isso é positivo, pelo menor risco genético de degradação acelerada do colágeno por MMP1. Ou seja, meu gene MMP1 está em um padrão considerado "protetor". Lembrando que isso não impede o aumento da MMP1 por fatores externos (ex: sol, poluição, inflamação crônica, etc.)

O SNP rs1800012 no gene COL1A1, que codifica o colágeno tipo I — o principal colágeno estrutural da derme, essencial para firmeza e elasticidade da pele, tem duas variantes:

  • A (normal) – forma típica do gene

  • C (variante funcional) – associada a mudanças na produção e estrutura do colágeno

Interpretação funcional:

  • A / A (homozigoto normal) → produção padrão de colágeno

  • C / C (homozigoto variante) → colágeno mais fino, risco de fragilidade óssea e dérmica. Esse SNP afeta a relação entre os tipos I e III de colágeno. A variante C pode:

    • Aumentar a expressão de colágeno tipo I em relação ao tipo III

    • Levar a fibras mais densas, porém menos elásticas

    • Favorecer a formação de rugas mais profundas com o tempo

  • Eu sou A / C (heterozigoto) → efeito intermediário:

    • Pode haver alteração na estrutura do colágeno tipo I

    • Leve tendência a colágeno mais “rígido” ou menos denso

    • Potencial aumento da susceptibilidade a rugas, especialmente se houver agressões ambientais. Por isso uso retinoide tópico. No verão também uso vitamina C. Já usei matrixyl no passado. Vou comprar novamente. Também costumo intercalar a suplementação de astaxantina, luteína, colágeno, vitamina C…

Em relação ao resultado da SOD2 (rs4880), um SNP muito importante na proteção contra estresse oxidativo, que está diretamente ligado ao envelhecimento da pele e à indução de metaloproteinases (MMPs). Meu genótipo é A/G (heterozigoto). Esse SNP envolve a substituição de um aminoácido na enzima SOD2 (superóxido dismutase 2):

  • A (Valina - Val) → forma menos eficiente

  • G (Alanina - Ala) → forma mais eficiente (enzima ativa na mitocôndria)

O meu perfil intermediário (A/G) sugere:

  • Alguma proteção antioxidante, mas não ideal

  • Risco moderado de dano dérmico induzido por UV e poluição

  • Potencial aumento da atividade de MMPs em situações de estresse oxidativo

O estresse oxidativo ativa vias como AP-1 e NF-κB, que por sua vez aumentam a produção de MMPs, degradando colágeno e acelerando rugas, flacidez e manchas. Além de evitar o sol, costumo usar coenzima Q10 que vou intercalando com outros antioxidantes (como comentei acima). Também busco consumir frutas vermelhas, chá verde, cúrcuma, azeite extravirgem, semente de uva, vegetais verde-escuros

Não tenho polimorfismo para GPX1 (rs1050450), outra peça importante do perfil antioxidante genético, essencial para entender sua predisposição ao envelhecimento da pele. Meu genótipo é G / G (homozigoto "selênio-eficiente"). Alelos possíveis:

  • G (Prolina - funcional) → Enzima mais ativa

  • A (Leucina - menos eficiente) → Reduz atividade antioxidante e proteção celular

Pessoas GG tem alta eficiência antioxidante via GPX1, o que compensa parcialmente o risco moderado do seu SOD2. Ou seja, a pele lida relativamente bem com agressões oxidativas, se mantida uma boa ingestão de selênio (cofator da GPX1). Castanha do Pará e suplementos de selênio são opções. Além disso, alimentos contendo precursores de glutationa como sulforafano (brócolis, couve), alho, cebola ou o suplemento NAC (N-acetilcisteína), ajudam na regeneração do sistema antioxidante interno (incluindo GPX). Muito importantes para as pessoas com polimorfismos deste gene.

Já meu resultado para rs1800795, um dos SNPs mais estudados do gene IL6 (interleucina-6), mostrou alta tendência à inflamação crônica (genótipo CC), o que acelera o envelhecimento e degradação da matriz dérmica. Já quem é GG inflama mesmo. Eu tento combater minha tendência com consumo regular de ômega-3, cúrcuma, chá verde, gengibre. Suplementos como vitamina D, silimarina, quercetina, astaxantina também ajudam. O skin care também precisa ser mais antiinflamatório. Eu gosto bastante da niacinamida. Também evito peelings e lasers. Faço no máximo uma vez ao ano para não irritar ainda mais a pele. Lembro também que sono adequado, atividade física moderada, consumo adequado de fibras também são muito importantes para controle da inflamação.

Acabei analisando depois o SNP rs1800629, que é no gene TNF (fator de necrose tumoral alfa), um dos principais mediadores da inflamação crônica — muito relevante para o envelhecimento da pele e formação de rugas.

Felizmente meu genótipo é o GG, que está relacionado a menores níveis de TNF-α. Isso sugere menor predisposição à inflamação crônica induzida por TNF, reduzindo potencialmente o dano dérmico. Pode ajudar a equilibrar a alta inflamação por IL-6 (que tenho no genótipo C/C), mas é uma peça favorável no meu perfil geral.

Resumindo meu padrão

  • Menor degradação de colágeno via MMP1 (rs1799750 C/C)

  • Colágeno tipo I com elasticidade um pouco alterada (COL1A1 rs1800012 A/C)

  • Defesa antioxidante mitocondrial moderada (SOD2 rs4880 A/G)

  • Boa proteção antioxidante via GPX1 (rs1050450 G/G)

  • Alta inflamação dérmica via IL6 (rs1800795 C/C)

  • Baixa inflamação via TNF (rs1800629 G/G)

Com estas informações nutricionistas e dermatologistas podem pensar planos personalizados anti-idade e antirrugas. Meu skin care inclui demaquilantes pouco agressivos (sem sulfatos), sérum antioxidante potente, hidratantes, protetor solar, uso noturno de retinóide ou vitamina C, além da suplementação oral descrita acima.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Inflamação crônica na gravidez é associada a atrasos no desenvolvimento neurológico infantil

A saúde durante a gestação vai muito além do bem-estar físico da mãe. Um novo estudo revela que níveis persistentemente elevados de inflamação no organismo materno durante a gravidez podem estar diretamente ligados a atrasos no desenvolvimento neurológico das crianças após o nascimento.

O artigo científico “Persistently High Levels of Maternal Antenatal Inflammation Are Associated With and Mediate the Effect of Prenatal Environmental Adversities on Neurodevelopmental Delaying of the Offspring” investigou como fatores adversos vividos pelas gestantes — como estresse crônico, exposição à poluição ou problemas nutricionais — podem provocar uma resposta inflamatória prolongada no corpo da mãe e no desenvolvimento do feto e desfechos futuros neurodesenvolvimentais.

Método do Estudo

População e desenho

  • Participantes: 418 pares mãe‑filho do estudo finlandês PREDO (Prediction and Prevention of Preeclampsia and Intrauterine Growth Restriction), acompanhados desde o pré‑natal até aproximadamente 10,8 anos de idade.

Avaliação da inflamação materna

  • Biomarcadores:

    • Proteína C‑reativa de alta sensibilidade (hs-CRP)

    • Acetil-glicoproteínas

  • Coleta: em três momentos ao longo da gravidez (terceiro antenatal)

Medidas de adversidades pré-natais

  • Índice de Massa Corporal (IMC) antes da gestação

  • Histórico de diabetes ou hipertensão registrado no prontuário

  • Diagnóstico de transtornos de humor ou ansiedade até o parto, obtido através de registros de saúde

Avaliação do desenvolvimento infantil

  • Fontes de dados combinados para criar um índice do número de áreas com atraso neurológico:

    • Registros de “transtornos do desenvolvimento psicológico” (registro nacional)

    • Questionário Ages and Stages Questionnaire, respondido pelas mães (avaliação de marcos do desenvolvimento nas áreas cognitiva, motora e social)

Análises estatísticas

  • Associação entre níveis de inflamação materna (individualmente e de forma persistente ao longo dos três pontos) e o número de áreas de atraso infantil.

  • Análise de mediação para verificar se a inflamação explica (medeia) a relação entre adversidades pré-natais e atraso no desenvolvimento do filho

Resultados Principais

  1. Inflamação materna e risco de atraso neurológico

    • Níveis elevados de proteína C-reativa de alta sensibilidade (hs‑CRP) e glicoproteínas acetiladas em até três pontos distintos da gravidez foram associados a um aumento de 1,30 a 2,36 vezes no risco de a criança apresentar mais áreas com atraso no desenvolvimento (como cognição, motricidade ou habilidades sociais)

    • Ou seja, quanto mais persistente era a inflamação, maior o número de domínios nos quais a criança podia apresentar atraso.

  2. Efeito mediador da inflamação

    • A inflamação materna atuou como mediadora significativa entre exposições a adversidades no pré-natal (como obesidade materna, diabetes, hipertensão ou transtornos mentais maternos) e atrasos no desenvolvimento infantil .

    • Isso mostra que a inflamação não só está associada aos atrasos, mas também explica—ao menos parcialmente—como as adversidades chegam a prejudicar o desenvolvimento neurológico das crianças.

O que é inflamação crônica e por que ela importa?

A inflamação é uma resposta natural do organismo a ameaças, como infecções ou lesões. Porém, quando essa resposta se torna constante — o que caracteriza a inflamação crônica — ela pode se tornar prejudicial, principalmente durante a gravidez, um período em que o organismo da mãe precisa manter um equilíbrio delicado para garantir o desenvolvimento saudável do bebê.

Segundo os autores do estudo, gestantes que apresentam níveis cronicamente elevados de inflamação têm maior chance de dar à luz crianças que, nos primeiros anos de vida, apresentam atrasos em áreas como linguagem, habilidades motoras e cognição.

Fatores ambientais e sociais também contam

Um aspecto importante da pesquisa é a constatação de que fatores ambientais adversos, como viver em áreas com alta poluição ou enfrentar insegurança alimentar, contribuem para aumentar a inflamação no corpo da gestante. Isso reforça a ideia de que o ambiente em que a mãe vive — e não apenas fatores genéticos ou estilo de vida — pode ter um papel importante no desenvolvimento neurológico da criança.

O que isso significa na prática?

Para os profissionais de saúde, esse estudo serve de alerta: monitorar sinais de inflamação crônica durante o pré-natal pode ser uma estratégia importante para prevenir problemas no desenvolvimento infantil. Para gestantes e famílias, é um reforço da importância do cuidado integral — físico, emocional e social — durante a gravidez.

Investimentos em políticas públicas que reduzam as desigualdades sociais, melhorem a qualidade do ar e aumentem o acesso a alimentos saudáveis e cuidados médicos são caminhos promissores para promover a saúde de mães e bebês a longo prazo.

O que causa inflamação crônica na gravidez?

A inflamação crônica na gestação é uma ativação prolongada do sistema imune da mãe, mesmo na ausência de infecções ativas. Diferente da inflamação aguda (como quando você tem uma infecção), essa inflamação silenciosa pode passar despercebida, mas trazer efeitos importantes.

Principais causas:

  • Estresse crônico e ansiedade

    • Estresse psicológico constante ativa o eixo HPA (hipotálamo-hipófise-adrenal) e aumenta a liberação de citocinas inflamatórias.

  • Obesidade ou sobrepeso

    • O tecido adiposo (gordura) secreta substâncias inflamatórias; quanto maior o IMC, maior o risco.

  • Dieta inflamatória

    • Dietas ricas em ultraprocessados, açúcares refinados, gorduras trans e pobres em fibras vegetais aumentam os marcadores inflamatórios.

  • Doenças crônicas prévias

    • Diabetes tipo 2, hipertensão e síndrome metabólica contribuem para inflamação sistêmica.

  • Infecções ou condições autoimunes não tratadas

    • Infecções crônicas ou doenças como lúpus e artrite reumatoide elevam os níveis de inflamação.

  • Exposição ambiental e poluição

    • Poluentes do ar, metais pesados e pesticidas interferem no sistema imunológico e aumentam inflamação.

  • Distúrbios do sono

    • Dormir mal ou pouco está associado a aumento de marcadores inflamatórios como a IL‑6 e TNF‑alfa.

Como prevenir ou evitar inflamação crônica na gravidez?

  • Alimentação anti-inflamatória

    • Baseada em vegetais, frutas, legumes, grãos integrais, castanhas, peixes ricos em ômega‑3 (como sardinha e salmão).

    • Evitar ultraprocessados, frituras, refrigerantes, carnes processadas.

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  • Atividade física moderada e regular

    • Caminhadas, yoga para gestantes, hidroginástica – sempre com liberação médica.

  • Controle do estresse

    • Técnicas como mindfulness, meditação, apoio psicológico e redes de apoio são fundamentais.

  • Sono de qualidade

    • Estabelecer rotinas para dormir, evitar telas à noite, tratar insônia com acompanhamento profissional.

  • Acompanhamento pré-natal completo

    • Rastreio de doenças autoimunes, controle de doenças crônicas, e monitoramento de peso e pressão arterial.

  • Ambiente saudável

    • Evitar poluentes domésticos, cigarro (inclusive passivo), produtos de limpeza tóxicos e exposição a metais pesados.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/