RESISTÊNCIA INSULÍNICA

A insulina é um hormônio essencial, com muitas ações diretas e indiretas no corpo humano:

Quando consumimos carboidratos em excesso precisamos fabricar mais e mais insulina para manter as taxas de açúcar no sangue estáveis. Ao longo da vida, a hiperglicemia constante gera uma resistência insulínica. Explico neste vídeo:

Insulina em excesso suprime a lipólise. Ou seja, quanto mais insulina circula mais difícil fica a queima de gordura. A coisa vai se agravando e o risco de obesidade e diabetes explodem. Estas doenças estão também ligadas à maior prevalência de ansiedade e depressão.

A resistência adiposa à insulina resulta na entrega excessiva de ácidos graxos livres (AGL) a outros tecidos, o que pode contribuir para a lipotoxicidade.

O HOMA-IR é um índice utilizado para avaliar a resistência insulínica. Igualmente, um método potencial para avaliação da resistência à insulina no tecido adiposo é o índice de resistência à insulina do tecido adiposo (Adipo-IR). O Adipo-IR é calculado a partir de uma única medição das concentrações pós-absortivas de AGL e insulina (Esben Søndergaard et al., 2017)

As terapias metabólicas têm como foco a reversão da resistência insulínica, para tratamento do corpo e mente:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

DEPRESSÃO E ANSIEDADE NO CÂNCER

Os avanços nos tratamentos do câncer geram um aumento da expectativa de vida. Contudo, doenças psiquiátricas como depressão e ansiedade são complicações comuns, gerando insônia, agravando o luto, alterando o apetite e piorando a qualidade de vida. A depressão também está associada à menor adesão ao tratamento, diminuindo a sobrevida.

Alguns tipos de câncer, como o de pâncreas e de pulmão, podem liberar substâncias químicas que se acredita causarem depressão, e certos tratamentos contra o câncer, como quimioterapia e corticosteróides, estão associados à depressão. Outros tipos de câncer e tratamentos podem gerar alterações emocionais por outros mecanismos:

A depressão afeta até 20% e a ansiedade 10% dos pacientes com câncer, em comparação com valores de 5% e 7% na população geral. Infelizmente, alguns antidepressivos podem piorar os sintomas do câncer e interagir com agentes quimioterápicos. Sertralina e o citalopram tendem a ter menos interações e são geralmente bem tolerados como agentes de primeira linha. Mesmo assim, não são para todos. Existem outros tratamentos que podem ajudar como a dieta cetogênica.

Na psiquiatria, a dieta cetogênica tem ampla aplicabilidade:

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como baixar o ácido úrico?

O ácido úrico é produzido quando o corpo decompõe as purinas – substâncias naturais encontradas em todas as células e na maioria dos alimentos. É eliminado principalmente pelos rins, mas o ácido úrico é muito mais do que um resíduo. É uma faca de dois gumes, que aumenta o risco de alguns problemas de saúde e ajuda a prevenir outros.

Ácido úrico alto e baixo: riscos e benefícios

Laboratórios, em geral, aceitam valores de ácido úrico plasmático de 6 mg% para mulheres e 7 mg% para homens, mas o ideal mesmo parece estar com as taxas abaixo de 5,5 mg%. Quando o ácido úrico está alto pode se depositar em qualquer tecido do organismo, dependendo muito das condições locais. Quando isso ocorre, pode surgir processo inflamatório como gota, artrite, tofo e nefrite. O ácido úrico baixo é definido como nível inferior a 2 mg/dL.

O baixo nível de ácido úrico, ou hipouricemia, recebe menos atenção porque afeta muito menos pessoas – apenas cerca de 0,5% da população. No entanto, está associada a distúrbios neurológicos graves, incluindo doença de Alzheimer, doença de Parkinson e esclerose lateral amiotrófica (ELA), função renal reduzida e uma doença nervosa dolorosa chamada nevralgia do trigémeo. Sabe-se que o ácido úrico mais elevado ajuda a proteger contra esses distúrbios. Baixo teor de ácido úrico também está associado a danos renais após exercícios vigorosos (chamados de lesão renal induzida por exercício) e cálculos renais de ácido úrico.

Alimentos Ricos em Purinas

Conhecidos por aumentar o ácido úrico, muitos desses alimentos também causam inflamação, afetam a saúde do coração e podem preparar o terreno para o diabetes.

  • Carne vermelha, especialmente carnes orgânicas como fígado e rim

  • Álcool, especialmente cerveja

  • Bebidas açucaradas, doces e sobremesas

  • Gorduras saturadas em carne vermelha, manteiga, creme, sorvete e óleo de coco

  • Suco de frutas, exceto suco de cereja

  • Alguns tipos de frutos do mar, como mariscos, anchovas e atum. Contudo, acredita-se que os benefícios para a saúde de quantidades moderadas de peixe superam os danos potenciais.

O vídeo abaixo é antigo mas falo do metabolismo da frutose, para quem tem interesse na parte bioquímica:

CONSULTAS DE NUTRIÇÃO ONLINE COM DRA. ANDREIA TORRES

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/