Check up metabólico para avaliação e tratamento da tireóide

Entre as queixas dos pacientes que atendo semanalmente estão: gases, má digestão, cansaço extremo, dificuldade de perda de peso, intestino preso ou solto, frio excessivo, queda de cabelo, pele ressecada, unhas fracas e quebradiças, sonolência ou insônia, problemas de memória, problemas para se concentrar, depressão...

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Esses são sinais e sintomas comuns da disfunção da tireóide e você precisa de um check up metabólico que inclua não só exames como T3 livre, T4 livre, TSH, mas também insulina em jejum, hemoglobina glicada, hemograma, ferritina, lipidograma, testosterona livre, ácido úrico, enzimas hepáticas, concentrações de nutrientes como vitaminas B12, B9, D e minerais como zinco, magnésio e selênio. O ideal é que pelo menos uma vez na vida você passe por um nutricionista (não só para a averiguação destes exames) mas também para uma anamnese alimentar e aconselhamento nutrigenético.

AS CAUSAS DO HIPOTIREOIDISMO

Apenas repor os hormônios da tireóide melhora os sintomas, mas é como colocar um band-aid em um machucado: não corrige a causa do problema, que pode ser:

  • disfunção do sistema imune (como acontece na tireoidite de Hashimoto);

  • falta de nutrientes como iodo, ferro, zinco ou selênio;

  • excesso de iodo (tanto carência, quanto excesso fazem mal);

  • uso de medicamentos como carbonato de lítio, amiodarona, propiltiouracil e metimazol - podem ser substituídos se começam a atacar a tireóide;

  • gravidez;

  • exposição a toxinas ambientais (como amálgamas dentários, agrotóxicos, bisfenol, ftalatos…);

  • desequilíbrios de microbioma intestinal;

  • polimorfismos genéticos.

DIETA PARA TRATAMENTO DA TIREÓIDE

Dependendo da causa há tratamento sim. A dieta para quem tem hipotireoidismo não é apenas um controle calórico para que a pessoa não ganhe peso. É uma dieta saudável, antiinflamatória, que apazigue o sistema imune e trate o intestino. Impede a piora da tireóide. Em alguns casos gera reversão do problema e evita que doenças autoimunes (outras, além do Hashimoto) surjam durante a vida. ⠀
A alimentação deve ser rica em nutrientes, fibras, proteínas e gorduras boas, fitonutrientes. Se precisar de ajuda, marque aqui sua consulta online.

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Disbiose intestinal e TDAH

O adulto com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) apresenta um excesso de pensamentos. Pela menor quantidade de dopamina no lobo frontal, costuma fazer mil coisas ao mesmo tempo, de forma automática.

Os principais sintomas em adulto são:

  • Desatenção

  • Desorganização

  • Esquecimento

  • Impulsividade

  • Erros de fala, leitura, escrita

  • Hiperfoco

  • Inquietude

  • Impaciência

  • Baixa tolerância à frustração

  • Tendência a envolver-se em situações de risco

  • Tendência a compulsões

  • Baixa autoestima

  • Prejuízos na vida afetiva, social, profissional

Alterações intestinais em pacientes com TDAH

Evidências convincentes apoiam alterações na diversidade microbiana intestinal, composição bacteriana e / quantidade de microorganismos no intestino de pessoas com TDAH. Adultos com TDAH parecem ter uma microbiota muito diferente de indivíduos típicos.

Estudo publicado na Nature mostrou que adultos com TDAH tinham menor abundância da família de bactérias e níveis mais altos de Selenomonadaceae, Veillonellaceae, Além disso, o grupo com TDAH apresentou níveis mais elevados do gênero Dialister e Megamonas e menor abundância de Anaerotaenia e Gracilibacter. Esses resultados estão de acordo com estudos recentes que apóiam as alterações do microbioma intestinal em distúrbios do neurodesenvolvimento, mas mais estudos são necessários para elucidar o papel da microbiota intestinal no TDAH ao longo da vida e sua contribuição para a persistência do distúrbio desde a infância até a idade adulta (Richarte et al., 2021).

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como acabar com a exaustão cerebral?

Uma das maiores queixas em meu consultório é o cansaço. Nosso cérebro recebe diariamente milhares de estímulos visuais, sonoros. Percebe cores, aromas, sons, toques. Vive processando muita coisa ao mesmo tempo. Só que pode entrar em exaustão. Assim, como o corpo precisa de descanso, o cérebro também! Muitos adultos sentem-se culpados por pararem. Afinal, há tanto a fazer: cuidar da casa, dos filhos, ganhar dinheiro para pagar as contas, aprender mais e mais. Só que quando estamos cognitivamente exaustos o foco, a concentração e a capacidade de realizarmos tarefas eficientemente é melhor.

Cuidados diários e pausas maiores de tempos em tempos são super importantes. Respeite seu tempo e suas necessidades.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/