Deficiência de vitamina D é comum em pacientes com doenças inflamatórias instestinais

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são doenças crônicas caracterizadas por inflamação e ulcerações no trato gastrointestinal. As duas principais formas de DII são a doença de Crohn e a colite ulcerativa. Um dos nutrientes importantes para diminuir a inflamação nestes pacientes é a vitamina D. Contudo, pacientes com DII parecem ter menores concentrações de vitamina D do que pessoas saudáveis.

Por que a vitamina D é importante para pessoas com doenças inflamatórias intestinais?

De acordo com Fletcher e colaboradores (2019) a vitamina D:

  • regula a função da microbiota gastrointestinal;

  • promove respostas anti-inflamatórias;

  • melhora respostas imunes tolerogênicas

Quais são as causas da deficiência de vitamina D?

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O ideal seria que todo paciente com doença inflamatória intestinal fizesse um exame nutrigenético completo para identificação de polimorfismos que compromentem a ação de vitaminas e minerais. Além disso, devem ter a dosagem plasmática de vitamina D avaliada anualmente. Em caso de hipovitaminose, a vitamina D pode ser suplementada.

Importância do gerenciamento do estresse

O estresse é um dos gatilhos para inflamação intestinal. Além de remover alimentos ultraprocessados da dieta, reduzir ao máximo o consumo de álcool e tratar a disbiose, faça yoga. Estudos mostram que a prática de yoga reduz estresse, melhora a qualidade de vida e contribui para a redução da atividade da doença (Cramer et al., 2017; D´Silva et al., 2020; Sun et al., 2019).

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Deficiência de vitamina D aumenta o risco de pré-eclâmpsia na gestação

A pré-eclâmpsia é uma das condições mais graves no final da gravidez, causando aumento da morbidade e mortalidade perinatal para a mãe grávida e seu bebê. Continua a ser uma doença de alto risco, principalmente entre minorias em todo o mundo. Estão envolvidos na pré-eclâmpsia eventos isquêmicos (falta de oxigenação), inflamatórios e imunológicos (Washington et al ., 2018).

Existem também evidências de que a deficiência de vitamina D durante a gravidez potencializa os estados hipertensivos que podem levar ao desenvolvimento de pré-eclâmpsia. Como um pró-hormônio, a vitamina D regula os eventos moleculares nas vias fisiopatológicas centrais de implantação e desenvolvimento dos vasos. Assim, recomenda-se que as mulheres avaliem seus níveis de vitamina D antes e durante a gestação.

Causas da deficiência de vitamina D

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Dormir pouco aumenta neuroinflamação e risco de transtornos neurocognitivos

Pessoas que não dormem bem são mais inflamadas, possuem pior imunidade, são mais estressada e têm um metabolismo mais lento (Möller-Levet et al., 2012). Uma das causas é a piora do funcionamento do sistema glinfático.

O que é o sistema glinfático?

O sistema glinfático é uma rede de vasos que age drenando resíduos tóxicos e metabólitos do sistema nervoso central (como a proteína β-amiloide – que, quando acumulada, relaciona-se à maior risco de doença de Alzheimer). O nome glinfático é resultado da união entre “sistema linfático” e “glia”. Foi descoberto em 2012 pela neurocientista dinamarquesa Maiken Nedergaard. O sistema glinfático tem sua maior atuação durante o sono (principalmente no sono profundo, o terceiro estágio do sono não-REM). Assim, quem não dorme bem tem mais toxinas circulando no cérebro. Muitas doenças são associadas à neuroinflamação como Doença de Alzheimer, lesão cerebral traumática, esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença de Parkinson, doença de Huntington, depressão, autismo e outras.

A neuroinflamação prejudica a função glinfática e exacerba a resposta inflamatória (Mogensen et al., 2021).

A neuroinflamação prejudica a função glinfática e exacerba a resposta inflamatória (Mogensen et al., 2021).

Como ter sono de qualidade?

  • reduzir as luzes da casa à noite,

  • evitar eletrônicos à noite,

  • jantar cedo e comida leve,

  • agradecer pelas coisas boas do dia,

  • praticar exercícios,

  • tomar banho morno,

  • consumir chás calmantes (camomila, erva doce, campim limão, erva cidreira, valeriana) à tarde, ao invés de café,

  • fazer massagem,

  • meditar, praticar yoga

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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