Suplementação na menopausa

Estamos envelhecendo mas não precisamos nos desesperar. Estudos têm mostrado que as mulheres que cuidam-se durante a vida chegam aos 50 anos com mais alegria, satisfação, energia, sabedoria, segurança, amor próprio. Tudo isso é construído. Se podemos viver até os 100 anos, aos 50 ainda temos uma outra vida a viver.

Se o estilo de vida não é favorável é muito comum que a mulher comece a engordar (principalmente na região abdominal), desenvolva resistência à insulina ou diabetes, a pressão tende a aumentar e as dores aparecem para todo o lado. Fora os sintomas comuns da menopausa: calorões, irritabilidade, redução da libido, secura (da pele, dos olhos, da vagina), depressão, aumento da compulsão alimentar…

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Cistanche e desejo sexual feminino

O desejo sexual feminino é complexo. Depende de estímulos, apreciação (admiração pelo parceiro e sentir-se admirada), produção de hormônios, neurotransmissores, circulação sanguínea adequada. Atividade física e alimentação adequada melhoram a saúde e a libido. Para mulheres na menopausa, o suplemento cistanche, extraído de algas, ajuda a regular hormônios e aumentar o desejo. Já nos homens, o cistanche aumenta a contagem de espermatozóides, a motilidade dos espermatozóides e reduz a contagem de espermatozóides anormais. E tudo, sem queda de cabelo! Contudo, o cistanche é contra-indicado para quem tem pressão baixa ou enxaqueca.

Faça uma poupança

Não só de dinheiro, para sentir-se segura, mas uma poupança de músculos! Sim, mulheres que fazem atividade física e mantém por mais tempo a massa muscular sentem menos dor, tem um perfil melhor metabólico e um menor percentual de gordura corporal.

As doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte entre as mulheres que estão acima do peso e na menopausa. Um estudo mostrou que aquelas que consumiram melancia por seis semanas apresentaram melhorias em marcadores relacionados a aterogênese sem alterar a composição corporal e o controle glicêmico. ⠀

A melancia é uma fruta saudável, rica em licopeno e flavonoides com poder antioxidante, anti-inflamatório e cardioprotetor. É fonte também de citrulina, que ajuda na redução da pressão arterial. Fora isso, é rica em vitamina C, vitaminas do complexo B, potássio...

Fonte: https://doi.org/10.1016/j.nutres.2020.02.005

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Epigenética e epigenômica na síndrome de Down

Após finalizado o projeto genoma humano em 2003, descobriu-se que nosso DNA contém aproximadamente 25 mil genes. Estes genes contém as informações para a produção de enzimas, anticorpos, hormônios e tudo o mais que nosso corpo precisa. Contudo, alguns genes trazem também informações que podem aumentar o risco de doenças. Isso acontece pois, dependendo do gene ativado, podemos inflamar mais, produzir mais radicais livres. Podemos ter problemas de destoxificação ou metilação.

Mas a expressão de genes pode ser modificada. Uma das formas de desligarmos genes que aumentam o risco de doenças é pelo consumo de nutrientes (como vitamina B9, B12, B6), ácidos graxos (ômega-3) e compostos fenólicos (como EGCG, curcumina, resveratrol e tantos outros).

Vários laboratórios espalhados pelo mundo trabalham com testes genéticos que investigam o impacto de nossa genética em nossa saúde e o impacto do ambiente em nossa genética. Espera-se que com o avanço da tecnologia e da demanda por estes testes, o sequenciamento fique cada vez mais barato, abrindo novas avenidas para a nutrição e para a medicina de precisão.

Epigenética não pode ser negligenciada na síndrome de Down

A trissomia do cromossomo 21 (síndrome de Down) é acompanhada de vulnerabilidades que levam justamente a um maior estresse oxidativo, neuroinflamação, dificuldades de metilação, tendência a disfunção mitocondrial. Estes e outros aspectos metabólicos contribuem para a complexidade metabólica destes indivíduos.

A epigenética é uma chave importante para minimizar déficits de aprendizagem, memória e desenvolvimento na síndrome de Down. O termo epigenética refere-se a como e quando os genes são ativados e desativados. Quando há desregulação epigenética, a chance de alterações no desenvolvimento e o risco de doença aumentam.

Embora a quantidade de estudos sobre epigenética na SD seja limitada, os mesmos indicam mecanismos alterados que possivelmente podem ser corrigidos ou amenizados com suplementos, dieta, terapias e medicamentos adequados. Enquanto a epigenética foca os estudos em mecanismos como acetilação, metilação, modificação de histonas, a epigenômica tem como foco o grupo de compostos químicos e das proteínas que podem se anexar ao genoma e controlar ou alterar a expressão dos genes ativando-os ou desativando-os.

Tudo o que acontece em nosso corpo depende do consumo de nutrientes. Por isso, a dieta é parte fundamental da vida e da saúde de qualquer indivíduo, especialmente daqueles com vulnerabilidades maiores, como é o caso das pessoas com trissomia do cromossomo 21.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Como parar de se preocupar sobre o que os outros pensam sobre minha aparência?

As preocupações com a aparência são muito comuns. Não é à toa que nos templos budistas os monges têm os cabelos raspados. Assim, colocam o foco onde precisam, que no caso deles, é a prática espiritual. Nós, que vivemos em um mundo que julga pela aparência, que estamos sempre imersos em redes sociais precisamos adotar estratégias de proteção da saúde mental. Algumas dicas:

  1. Seja gentil consigo mesmo. Muitas pessoas gostarão de sua autoconfiança, independentemente de sua aparência. Valorize quem tem valoriza.

  2. Se alguém te criticar ou machucar, lembre: somos todos imperfeitos e pessoas magoadas, magoam mais os outros também. Pessoas negativas, criticam mais os outros. Não tem nada a ver com você. Existe uma frase que gosto muito: “quem critica a religião do outro, não tem tempo de praticar a própria religião”. Perdemos tanto tempo, não seja mais um.

  3. Escolha onde colocar sua atenção. A prática de meditação ajuda no autoconhecimento, no bem-estar, no centramento, na satisfação em se ser o que é. 

Neurotransmissores que nos dão bem-estar, independentemente da opinião alheia

Existem quatro substâncias químicas principais, naturalmente produzidas em nosso corpo para regular nossas emoções: endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina. Cada um desses neurotransmissores tem um papel especial em nosso organismo. Conheça um pouco mais:

1. Endorfinas

São como analgésicos naturais. Nos deixam eufóricos, mascaram a dor. Dançar, cantar e trabalhar em equipe também são atividades que estimulam a liberação de endorfinas. Quando comemos alimentos picantes também há estímulo na produção das endorfinas. Troque os salgadinhos de pacotes, os refrigerantes e fast foods por comida de verdade, feita em casa. E capriche nos picantes como pimenta, cominho, cúrcuma, cebola, alho, mostarda, gengibre e rabanete.

2. Serotonina

A serotonina flui quando nos sentimos valorizados e importantes. A solidão gera depressão como uma resposta química à ausência de serotonina. A estratégia mais simples para elevar o nível de serotonina é recordar momentos felizes. Pessoas com intestino saudável também possuem mais serotonina circulante. Alimentos como peru, ovos, salmão, banana, abacate, abacaxi, soja, espirulina , cacau, nozes, amendoim e castanha de caju também contribuem para aumento deste neurotransmissor.

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3. Dopamina

A dopamina costuma ser descrita como responsável por sentimentos como amor e luxúria. Segundo John Salamone, professor de Psicologia da Universidade de Connecticut (EUA), baixos níveis de dopamina fazem que pessoas e animais sejam menos propensos a trabalhar para um propósito. Dar os primeiros passos de um objetivo e depois alcançá-lo aumenta os níveis do neurotransmissor. Defina metas de curto prazo ou dividir objetivos de longo prazo em metas mais rápidas. Quando alcançá-las, celebre!

Alimentos ricos no aminoácido tirosina facilitam a produção de dopamina. Entre estes alimentos estão leite e derivados, carne de gado, frango, peru, salmão, cavala, ovos, nozes e banana.

4. Ocitocina

A oxitocina é conhecida como o "hormônio dos vínculos emocionais", “hormônio do amor”. É um composto cerebral importante na construção da confiança, que é necessária para desenvolver relacionamentos emocionais. A mulher que amamenta seu bebê produz muita ocitocina. Abraçar e ter contato físico é uma forma simples de aumentar a ocitocina. Dar ou receber presentes, praticar boas ações também! Estudos também mostram que pessoas que possuem animais de estimação possuem menores níveis de cortisol (hormônio do estresse) e maiores níveis de ocitocina.

A alimentação equilibrada e saudável, à base de legumes, frutas, verduras e cereais ajuda o corpo aumentar a produção de ocitocina e outros hormônios do bem-estar. Estes alimentos possuem nutrientes como vitamina C, magnésio e taurina, que são essenciais à regulação do humor.

O que você come muda a forma como você se sente

Pessoas que comem mal, pulam refeições, que possuem carências nutricionais não tratadas tendem a ter mais oscilações de humor. Tem dúvidas? Marque aqui sua consulta.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/