Práticas integrativas para a prevenção da degeneração macular

degeneração macular é uma doença da retina que afeta a mácula.  A mácula é uma pequena parte da retina, com um importante papel na visão. É composta por milhões de células sensíveis à luz. Na retina há transformação da luz em sinais elétricos. Estes são, então, enviados ao cérebro pelo nervo ótico, onde se efetua a tradução das imagens que visualizamos.

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Na degenerescência macular, a mácula encontra-se danificada, o centro do campo visual é afetado e as imagens são desfocadas, distorcidas ou escuras. A principal causa da degeneração macular é o envelhecimento, contudo, alterações genéticas podem acelerar a progressão da doença mesmo em pessoas jovens.

Diabetes, tabagismo, hipertensão e dieta carente em antioxidantes também prejudicam a visão. E, como não existe tratamento eficaz para a degeneração macular o mais importante é a prevenção.

ALIMENTOS RICOS EM ANTIOXIDANTES

Couve, espinafre, brócolis, abóbora contém altos níveis de antioxidantes, incluindo luteína e zeaxantina, que podem beneficiar pessoas com degeneração macular. Alimentos que contêm altos níveis de zinco também podem ser de valor particular em pacientes com degeneração macular. Frutos do mar e sementes são boas opções. Estudos mostraram que uma dieta rica em ácidos graxos ômega-3, como os encontrados no salmão, atum e nozes, também reduzem o risco de perda da visão. Se precisar, converse com seu nutricionista sobre a suplementação. Algumas dicas importantes:

Converse com seu oftalmologista e não deixe de fazer exames regulares. Sua saúde agradece!

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Por que algumas pessoas comem escondido?

Muitas pessoas só comem se tiverem sozinhas. Ficam ansiosas na frente dos outros, tem medo de se sujar, desconforto por acharem que o que comem ou quanto comem será julgado.

O medo ou receio de comer com outras pessoas pode estragar a vida social. Algumas pessoas precisarão de terapia para vencer este medo. Se for o caso, procure um psicólogo da área de terapia cognitvo comportamental.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Chumbo e TDAH

O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) é uma das condições neurológicas mais comuns em crianças. Além disso, é provavelmente a condição crônica mais comum não diagnosticada em adultos. Eu mesma só recebi um diagnóstico aos 45 anos, apesar do problema ter impactado minha vida inteira de várias formas.

Alguns sintomas do TDAH desaparecem com o tempo, mas os sintomas como falta de concentração costumam persistir ao longo da vida de grande parte dos adultos. Fatores biológicos e ambientais cruzam-se como causas do transtorno. Foram identificadas pelo menos 304 alterações genéticas (SNPs) relacionadas ao TDAH (Demontis et al., 2018).

Traumatismo craniano, diminuição do córtex pré-frontal e contato com toxinas e produtos químicos (metais pesados, bisfenol A, compostos aromáticos policíclicos) também podem contribuir com o surgimento ou progressão da doença. Entre os metais pesados estuda-se bastante o chumbo, que é tóxico para o cérebro, especialmente aquele em desenvolvimento (Daneshparvar et al., 2016; Donzelli et al., 2019; Dou et al., 2019).

O chumbo é encontrado em fertilizantes, na solda dos alimentos enlatados, nos ossos de animais, panelas ou utensílios de cerâmica antigos e revestidos com chumbo. Os sintomas da intoxicação incluem dor de cabeça, irritabilidade, distúrbios visuais, dismielinização, alucinações, convulsões, anemia, alterações no sistema reprodutor, renal e hepático, hipertensão arterial, hiperatividade, déficit de memória e aumento da incidência de infecções respiratórias.

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Dieta adequada reduz o risco de neurotoxicidade por chumbo

O consumo de alimentos ricos em vitamina C (como frutas cítricas e vegetais) é muito importante já que este nutriente reduz a absorção de chumbo e a toxicidade do metal. Estudos mostram que o alho contém substâncias que também aumentam a eliminação do chumbo (Bautista, Puschner e Poppenga, 2014; Kianoush et al., 2012).

O ômega-3 também diminui a neurotoxicidade gerada pelo chumbo (Singh et al., 2017). Os ácidos graxos ômega-3 são importantes componentes das membranas de neurônios, regulando sua subrevivência, a fluidez das membranas, neurotransmissão, neurogênese e a plasticidade sináptica. A plasticidade sináptica, também conhecida como plasticidade neuronal ou cerebral é a capacidade do tecido nervoso mudar, adaptar-se, moldar-se. Esta característica permite a formação de memórias, a aprendizagem, o foco.

A carência de ômega-3 aumenta as alterações de humor, o comportamento desafiador, a irritabilidade e as dificuldades de aprendizagem (Hawkey & Nigg, 2015). Um estudo com suplementação de ômega-3 em alta dosagem contribuiu para melhoria dos sintomas cognitivos em jovens com TDAH (Chang et al., 2019).

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OUTRAS TERAPEUTICAS

  • PSICOTERAPIA - A terapia cognitivo-comportamental é indicada nos casos leves;

  • MEDICAÇÃO - psicoestimulantes e antidepressivos podem ser utilizados nos casos mais graves;

  • TERAPIA OCUPACIONAL E FONO - trabalho de habilidades para facilitar leitura, aprendizado

  • YOGA E MEDITAÇÃO - para aprender a focar - curso de formação com maior custo-benefício

  • AROMATERAPIA - para redução da ansiedade

Eu tenho TDAH e não paro na cadeira nem na hora da entrevista, mas está tudo certo:

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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