Óleo de borragem e prímula no tratamento da dor mamária associada ao período pré-menstrual

A dor nas mamas (mastalgia) no período pré-menstrual está associada à inflamação e são diversas as suas causas. Uma delas é a intolerância às histaminas. Falo sobre este tema neste vídeo:

Além da exclusão dos alimentos fonte de histamina a suplementação de substâncias antiinflamatórias, assim como a adoção de uma dieta antiinflamatória, associada a um estilo de vida saudável é o que vai regular o organismo para um próximo mês.

No caso da suplementação, sugere-se usar pelo menos 200 mg de GLA/dia. O GLA é a sigla para o ácido gama-linolênico, uma gordura da família ômega-6, com alto poder antiinflamatório. O óleo costuma ser extraído das plantas Borago officinalis (borragem) ou Oenothera biennis (prímula ou onagra). A concentração nos suplementos varia com a marca. Às vezes é necessário o uso de 2 cápsulas ao dia, dependendo da marca podem ser 4 cápsulas ou mais para um efeito benéfico no próximo ciclo. Procure no rótulo a concentração de GLA por cápsula.

COMO COMPRAR ÓLES ANTIINFLAMATÓRIOS?

Marcas comuns no Brasil: Prímula Femme, Boraprim, Primuliv, Naiak e maxinutri. Na Europa o GLA também é encontrado na forma líquida, permitindo maior controle da dosagem.

Além do óleo de borragem rico em GLA, reduzir inflamação, combater o estresse e a ansiedade, melhorar o funcionamento intestinal e não deixar faltar nutrientes como magnésio dimalato ou L-treonato, ômega 3, vitamina E, B6 (Piridoxal-5-fosfato), cálcio quelado. Para TPM severa ou TDPM o consumo deve ser diário. Para TPM leve a indicação é consumir a partir do 14 dia do ciclo menstrual.

Benefícios do acompanhamento nutricional: melhora do humor, redução das dores nas mamas, do inchaço, cólicas menstruais e melhora do sono.

OUTROS SUPLEMENTOS USADOS NA EUROPA PARA TRATAMENTO DA TPM

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Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Anemia com ferritina baixa e anemia com ferritina alta - entenda a diferença

Para identificarmos anemias são feitos alguns exames. O primeiro é o hemograma, que traz valores de hemácia, hemoglobina, hematócrito e valores hematimétricos (VCM, HCM, CHCM). Estes dados são usados não só para a identificação da anemia mas o tipo de anemia (por deficiência de ferro, folato, B12 etc). Outro exame é o de ferritina, uma proteína produzida pelo fígado, responsável pelo armazenamento do ferro no corpo.

Na anemia por deficiência de ferro hemoglobina baixa, VCM baixo, ferritina baixa. Mas a ferritina também pode ficar reduzida em doenças como o hipotireoidismo. Cansaço, fraqueza, palidez, falta de apetite, queda de cabelo, dores de cabeça e tonturas são comuns nestas situações.

Mas também podemos ter anemia com ferritina alta. Isto pode acontecer pela oxidação do ferro (estresse oxidativo elevado), por deficiência de outros nutrientes (zinco, cobre, magnésio, biotina, B6, B2, vitaminas A, C, B9, B12). Outro fator é a inflamação que aumenta a ferritina. Também aumenta a hepcidina, proteína que bloqueia a saída do ferro da ferritina, sua absorção à nível intestinal e a saída dos macrófagos esplênicos do baço. Pessoas com excesso de ferritina podem ter como sintomas dor nas articulações, cansaço, falta de ar ou dor abdominal.

APRENDA MAIS SOBRE NUTRIÇÃO
Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Sua audição está piorando? Saiba que nutrientes são importantes para ouvir melhor

A audição é um dos cinco sentidos e nos ajuda a compreender e interpretar o mundo. A redução da capacidade auditiva limita a percepção sensorial, compromete o desenvolvimento infantil, reduz a eficácia da comunicação, contribui para o isolamento social e pode aumentar o risco de declínio cognitivo e demência.

Perfuração do tímpano, otite, doença de Ménière, otosclerose, tinnitus, neuroma do acústico, ototoxicidade, poluição sonora, envelhecimento são todas possíveis causas de perda auditiva. Cuidar da saúde, não ouvir música alta demais, fazer exames de saúde anuais contribuem para a prevenção ou correção de eventuais problemas de forma precoce. Porém, temos que cuidar também das questões nutricionais associadas à perda auditiva.

Mitocôndrias que não funcionam geram queda de energia e morte celular, inclusive de neurônios vestibulococleares e células ciliadas precisam de muita energia. O comprometimento auditivo e surdez são características da doença mitocondrial.

O tratamento nutricional envolve o uso de substâncias que ajudam as mitocôndrias a funcionarem melhor e que combatem o estresse oxidativo. Coenzima Q10, vitaminas antioxidantes, ácido lipócio, carnitina podem fazer parte do tratamento. Mas o ideal é fazer um exame nutrigenético para avaliar como seu corpo lida com os nutrientes.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/