Padrões estéticos detém as mulheres de alcançarem mais, muito mais (jogue-os fora)

Cada mulher incrível que conheço possui mil dons, que em nada correlaciona-se com a aparência. Podem ser altas, baixas, brancas, pretas, gordas, magras… Mas muitas deixam-se puxar para baixo por não se enquadrarem em um padrão subjetivo do que é considerado belo. Bonito é ter inteligência, autoconfiança, amor próprio, independentemente do formato ou cor do corpo. Não deixe que te amarrem em padrões, não deixe que te detenham em pensamentos autosabotadores. Sem eles você vai muito mais longe.

Precisando faça terapia, converse com amigas, siga mulheres empoderadas nas redes sociais. Liberte-se. Não deixe-se enganar pelo dizer de que seus problemas são falta de força de vontade. O autocontrole tem uma alta heriditabilidade. Estudo de 2019 mostrou que genes explicam 60% do nível de autocontrole (Willems et al., 2019). Se você tem polimorfismos, como os dos gene MC4R, LEPR ou CCK terá um impulso muito mais forte de comer do que uma pessoa sem estes polimorfismos (Grimm & Steinle, 2012).

É possível trabalhar o autocontrole com terapia mas evite dietas restritivas, desafios de emagrecimento. É muito mais fácil a tal força de vontade quando a pessoa tem a genética a favor. Por isso, não compare-se, não julgue-se, não fixe um padrão para você. Se quiser entender melhor sobre seu organismo marque uma consulta para conversarmos sobre os exames nutrigenéticos disponíveis.

É possível trabalhar o autocontrole com terapia mas evite dietas restritivas, desafios de emagrecimento. É muito mais fácil a tal força de vontade quando a pessoa tem a genética a favor. Por isso, não compare-se, não julgue-se, não fixe um padrão para você. Se quiser entender melhor sobre seu organismo marque uma consulta para conversarmos sobre os exames nutrigenéticos disponíveis.

É possível trabalhar o autocontrole com terapia mas evite dietas restritivas, desafios de emagrecimento. É muito mais fácil a tal força de vontade quando a pessoa tem a genética a favor. Por isso, não compare-se, não julgue-se, não fixe um padrão para você. Se quiser entender melhor sobre seu organismo marque uma consulta para conversarmos sobre os exames nutrigenéticos disponíveis.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/
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Medicamentos biológicos para tratamento da hepatite aumentam casos de doenças do fígado

Pessoas com doenças autoimune podem sentir tantas dores e terem tantas limitações a ponto de, mesmo jovens, não conseguirem pentear o próprio cabelo ou vestirem a própria roupa. Neste momento de crise procuram alternativas e frequentemente são prescritos medicamentos biológicos. Estes medicamentos, produzidos a partir de organismos vivos, como células e bactérias melhoram a resposta imune do corpo. Porém, apesar de terem marcado um avanço do tratamento de doenças como psoríase, artrite reumatóide, asma e esclerose múltipla, não estão livres de efeitos colaterais.

Pesquisas mostram, por exemplo, que o risco de hepatite autoimune aumenta muito com o tempo de uso destes medicamentos. Por isso, o paciente não deve entregar-se achando que a droga é a única solução, o único caminho. NÃO É! Toda doença autoimune possui um fundo genético, mas o gatilho é ambiental, em geral o estresse emocional ou um trauma.

Desta forma, os pacientes precisam trabalhar a autoaceitação, o autoperdão, precisam fazer terapia, praticar yoga e meditação. Além disso, a atividade física e a dieta antiinflamatória é imprescindível. O protocolo antiinflamatório inclui fases, passando por dieta com baixo teor de carboidratos, dieta cetogênica baseada em plantas, jejum intermitente e, quando necessário, dieta baixo fodmap associada a suplementos para tratamento intestinal. Explico este protocolo neste curso online.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/

Genes e ambiente aumentam o risco de esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado)

O fígado é um órgão essencial para o equilíbrio de gorduras, carboidratos e até hormônios em nosso corpo. Armazena vitaminas, minerais e glicogênio. Sintetiza lipoproteínas, bile e várias proteínas. Converte amônia à uréia. Elimina substâncias tóxicas, dentre tantas outras funções. Por isso, quando o fígado não funciona bem não há como a pessoa ter saúde completa.

Uma doença cada vez mais comum é a esteatose hepática não alcoólica. Nela, há um acúmulo de gorduras no fígado, devido à uma combinação entre genética (polimorfismos de UCP2, PNPLA3, TM6SF2) e alto consumo de calorias, gordura, frutose, resistência à insulina, diabetes, dentre outros fatores.

Neste vídeo explico o metabolismo da frutose e sua interação com o fígado. A frutose pode ativar fatores de transcrição como SREBP1c e ChREBP que facilitam o acúmulo de gordura no fígado. A figura abaixo mostra mecanismos moleculares desencadeados pelo consumo excessivo de frutose e que aumentam o risco de síndrome metabólica, resistência à insulina e obesidade.

Fazem parte da terapêutica nutricional:

  • Redução do consumo de frutose, presente em grande quantidade em alimentos que contenham açúcar (sacarose) de qualquer tipo (branco, demerara, cristal, mascavo), mel, xarope de milho, xarope de frutose, cereais, mel, sorbital e produtos caseiros ou industrializados feitos com eles, como refrigerantes, sucos de caixinha, doces, bolos, comidas rápidas, fast food . Lembre que mesmo comidas salgadas como hamburgueres, molho de tomate, pizzas podem conter açúcar. Leia os rótulos.

  • Adote a dieta antiinflamatória e aumente o consumo de fibras solúveis, presentes em verduras, aveia e leguminosas (feijão, ervilha, lentilha, soja, grão de bico).

  • Consuma frutas com baixo teor de frutose como morango, amora, mirtilo, framboesa, kiwi, pêssego, abacate, limão, lima. Laranja e toranja com bagaço também são ótimas opções por serem ricas em fibras e também vitamina C, que diminui a inflamação do fígado;

  • Inclua fontes de carotenóides na dieta. Alimentos como batata doce, cenoura, espinafre, abóbora, melão, alface, pimentão, pêssego, brócolis, vagem, possuem altos níveis de carotenóides, antioxidantes que associam-se a redução significativa da esteatose hepática não alcoólica (Christensen, Lawler, Mares, 2019).

  • Trate o intestino. Uma microbiota ruim, cheia de bactérias patogênicas aumenta a quantidade de toxinas e inflamação no corpo, o que está ligado à esteatose. Trate a disbiose intestinal para melhorar a saúde do fígado e de todo o corpo (Ji et al., 2019).

  • Converse com seu nutricionista sobre a suplementação de fitoterápicos ou alimentos que ajudam a tratar a esteatose, como silimarina, Cynara cardunculus, curcumina, berberina, canela, acetilcarnitina, são alguns dos compostos que podemos utilizar para o tratamento da esteatose. Discuto mais no curso de fitoterapia.

Dra. Andreia Torres é Nutricionista, especialista em nutrição clínica, esportiva e funcional, com mestrado em nutrição humana, doutorado em psicologia clínica e cultura/ensino na saúde, pós-doutorado em saúde coletiva. Também possui formações no Brasil e nos Estados Unidos em práticas integrativas em saúde. Para contratar envie uma mensagem: http://andreiatorres.com/consultoria/